Na maioria dos sindicato, inclusive o de S. Paulo, centro da traição à campanha salarial, os trabalhadores forçaram as diretorias a rejeitar a proposta da vergonha e da traição aceita pelo comando no TST.
Aceitaram, mas não tiveram coragem de levar adiante.
Em S. Paulo, a assembleia demorou duas horas para começar e a rejeição da proposta foi por unanimidade, apesar de que todo mundo sabe que os pelegos do PCdoB e seus aliados, como PT e PSTU, eram a favor desta proposta para acabar com a greve.
Agora, a política do comando, de acabar com a greve sobre a base de uma proposta miserável fracassou completamente e é preciso começar tudo de novo.
É preciso aprofundar a greve.
Estão agora, espalhando uma outra arapuca: dissídio no TST. Os trabalhadores têm que saber que a atual proposta foi formulada pelo próprio TST e que dificilmente os juízes vão formular algo diferente disso.
É preciso um plano de ação para enfrentar a situação:
- Retomar os piquetes e paralisar ainda mais completamente a empresa, parando inclusive o setor administrativo e os terceirizados. Vamos estrangular a empresa para que ela decida negociar. Greve é para isso, um confronto onde o patrão sofre no bolso. Quem pode mais chora menos.
- Convocar imediatamente um novo Conrep, com ampla participação da base, aberto para todos os que queiram participar como observadores. A greve é dos trabalhadores, não é propriedade das direções sindicais. Os próprios trabalhadores devem dizer o que fazer. É o salario e o emprego do trabalhador que está em jogo.
- Destituir o comando traidor, vergonhos e incompetente que aceitou esta proposta nojenta e eleger um comando amplo, em assembleias representativas com pelo menos um representante de cada sindicato.
- Organizar um novo ato em Brasília com milhares e milhares de trabalhadores. Devemos exigir que os sabotadores do última ato, que teve uma importância sem precedentes, apesar de todo o boicote dos sindicatos do Bando dos Quatro.
- Organizar ações mais enérgicas como ocupação de setores etc.
Os trabalhadores derrotaram a traição anunciada e planejada, os trabalhadores devem refletir e influir no rumo da greve, apontando um novo caminho.
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