Passando por cima da orientação dos pelegos do PCdoB e corja, os trabalhadores rejeitaram o acordo miserável da empresa dos Correios em todo o País
Mesmo com a ajuda da imprensa burguesa, os sindicalistas vendidos não conseguiram aprovar o acordo de escravização dos trabalhadores dos Correios.
Em meio à maior greve dos últimos anos da categoria, o Comando de traidores da Federação Nacional dos Correios (PCdoB-PT-PSTU) aceitou na terça-feira o acordo vergonhoso proposto no TST.
Na terça-feira, dia 4 de outubro, foi anunciado pela imprensa que o comando de negociação havia aceitado a proposta de acordo da empresa de reajuste de 6,87%, aumento linear de R$ 80,00, devolução do desconto dos seis dias parados a partir de janeiro de 2012 e o restante dos dias parados serem compensados com trabalho nos sábados e domingos e nenhum abono.
A esmagadora maioria das assembleias rejeitou o acordo e os sindicalistas vendidos sequer conseguiram defender a proposta como ocorreu em São Paulo.
Em São Paulo, logo no início da assembleia os trabalhadores cercaram a diretoria do sindicato, que colocou seguranças em volta do caminhão de som para conseguirem subir, caso contrário, iriam apanhar da categoria que está furiosa com a proposta miserável da empresa e com a intenção da diretoria pelega do PCdoB em aceitar o acordo.
Os trabalhadores gritavam “traidores, traidores!” e gritavam que a proposta estava rejeitada.
A assembleia começou com quase duas horas de atraso e o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo (Sintect-SP), de codinome Peixe, tentou levar os trabalhadores na conversa que foi totalmente rejeitada. Ele leu o relatório da audiência que levou a apresentação da proposta e a cada ponto lido era vaiado pelos grevistas.
Na assembleia de Brasília vários trabalhadores falaram ao som antes da presidente do Sintect-DF (Amanda Corsino - PCdoB) chegar à assembléia afirmando que "o pau iria quebrar" se a diretoria do sindicato tentasse aprovar o acordo.
No Rio de Janeiro, os trabalhadores ameaçaram ocupar a sede do sindicato caso dessem o golpe contra a categoria aprovando o acordo.
Em Minas Gerais os trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa e a diretoria do Sindicato ligada à corrente Ecetistas em Luta (PCO) propôs o envio de um documento à Fentect (Federação nacional dos Trabalhadores dos Correios) convocando um Conrep (Conselho de Representantes) urgente e extraordinário para destituir o Comando de Negociação e formar um novo comando que defenda as reivindicações dos trabalhadores.
Dos 35 sindicatos da categoria, apenas dois não têm uma posição sobre o acordo. No Maranhão e Juiz de Fora as assembleias ainda não foram realizadas.
Vale ressaltar que dois importantes sindicatos estão nas mãos do PCdoB, São Paulo e Rio de Janeiro, e a apesar da diretoria ser contra a continuidade da greve, não conseguiu manobrar para acabar com a mobilização. Os trabalhadores votaram por aclamação rejeitar acordo e continuar a greve e nos demais estados não foi diferente como pode ser visto. O sentimento de revolta é generalizado na categoria que não quer a volta do regime análogo ao da escravidão proposto pela empresa.
Locais em que o acordo foi rejeitado e a greve continua:
1.São Paulo | 18. Bauru |
2.Campinas | 19. São José do Rio Preto |
3.Rio de Janeiro | 20. Uberaba |
4.Espírito Santo | 21. Pernambuco |
5.Minas Gerais | 22. Alagoas |
6.Bahia | 23. Pará |
7.Piauí | 24. Roraima |
8.Paraíba | 25. Rondônia |
9.Sergipe | 26. Amazonas |
10. Rio Grande do Norte | 27. Acre |
11. Mato Grosso do Sul | 28. Mato Grosso |
12. Brasília | 29. Goiás |
13. Santa Catarina | 30. Santa Maria |
14. Paraná | 31. Santos |
15. Rio Grande do Sul | 32. Vale do Paraíba |
16. Ceará | 33. Tocantins |
17. Ribeirão Preto | |
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