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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

33 assembleias de trabalhadores rejeitam acordo miserável

Passando por cima da orientação dos pelegos do PCdoB e corja, os trabalhadores rejeitaram o acordo miserável da empresa dos Correios em todo o País




Mesmo com a ajuda da imprensa burguesa, os sindicalistas vendidos não conseguiram aprovar o acordo de escravização dos trabalhadores dos Correios.
Em meio à maior greve dos últimos anos da categoria, o Comando de traidores da Federação Nacional dos Correios (PCdoB-PT-PSTU) aceitou na terça-feira o acordo vergonhoso proposto no TST.
Na terça-feira, dia 4 de outubro, foi anunciado pela imprensa que o comando de negociação havia aceitado a proposta de acordo da empresa de reajuste de 6,87%, aumento linear de R$ 80,00, devolução do desconto dos seis dias parados a partir de janeiro de 2012 e o restante dos dias parados serem compensados com trabalho nos sábados e domingos e nenhum abono.
A esmagadora maioria das assembleias rejeitou o acordo e os sindicalistas vendidos sequer conseguiram defender a proposta como ocorreu em São Paulo.
Em São Paulo, logo no início da assembleia os trabalhadores cercaram a diretoria do sindicato, que colocou seguranças em volta do caminhão de som para conseguirem subir, caso contrário, iriam apanhar da categoria que está furiosa com a proposta miserável da empresa e com a intenção da diretoria pelega do PCdoB em aceitar o acordo.
Os trabalhadores gritavam “traidores, traidores!” e gritavam que a proposta estava rejeitada.
A assembleia começou com quase duas horas de atraso e o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo (Sintect-SP), de codinome Peixe, tentou levar os trabalhadores na conversa que foi totalmente rejeitada. Ele leu o relatório da audiência que levou a apresentação da proposta e a cada ponto lido era vaiado pelos grevistas.
Na assembleia de Brasília vários trabalhadores falaram ao som antes da presidente do Sintect-DF (Amanda Corsino - PCdoB) chegar à assembléia afirmando que "o pau iria quebrar" se a diretoria do sindicato tentasse aprovar o acordo.
No Rio de Janeiro, os trabalhadores ameaçaram ocupar a sede do sindicato caso dessem o golpe contra a categoria aprovando o acordo.
Em Minas Gerais os trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa e a diretoria do Sindicato ligada à corrente Ecetistas em Luta (PCO) propôs o envio de um documento à Fentect (Federação nacional dos Trabalhadores dos Correios) convocando um Conrep (Conselho de Representantes) urgente e extraordinário para destituir o Comando de Negociação e formar um novo comando que defenda as reivindicações dos trabalhadores.
Dos 35 sindicatos da categoria, apenas dois não têm uma posição sobre o acordo. No Maranhão e Juiz de Fora as assembleias ainda não foram realizadas.
Vale ressaltar que dois importantes sindicatos estão nas mãos do PCdoB, São Paulo e Rio de Janeiro, e a apesar da diretoria ser contra a continuidade da greve, não conseguiu manobrar para acabar com a mobilização. Os trabalhadores votaram por aclamação rejeitar acordo e continuar a greve e nos demais estados não foi diferente como pode ser visto. O sentimento de revolta é generalizado na categoria que não quer a volta do regime análogo ao da escravidão proposto pela empresa.

Locais em que o acordo foi rejeitado e a greve continua:
 
1.São Paulo
18. Bauru
2.Campinas
19. São José do Rio Preto
3.Rio de Janeiro
20. Uberaba
4.Espírito Santo
21. Pernambuco
5.Minas Gerais
22. Alagoas
6.Bahia
23. Pará
7.Piauí
24. Roraima
8.Paraíba
25. Rondônia
9.Sergipe
26. Amazonas
10. Rio Grande do Norte
27. Acre
11. Mato Grosso do Sul
28. Mato Grosso
12. Brasília
29. Goiás
13. Santa Catarina
30. Santa Maria
14. Paraná
31. Santos
15. Rio Grande do Sul
32. Vale do Paraíba
16. Ceará
33. Tocantins
17. Ribeirão Preto
 

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