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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ampliar a greve: contra a privatização, é necessário parar também os terceirizados

A empresa está usando os terceirizados para fazer propaganda de que há funcionários trabalhando, é preciso incorporar esses trabalhadores na greve para aumentar os prejuízos da ECT e protestar contra a privatização

Os trabalhadores estão sentindo na pele a política de privatização dos Correios. São visíveis os ataques à categoria. Um dos principais ataques que estão sendo colocados em prática é a terceirização.
Desde o final do ano passado, o número de terceirizados aumentou consideravelmente. A terceirização está ocupando os cargos essenciais de carteiro, OTTs e atendentes. Isso sem contar os motoristas, cargo que praticamente foi extinto depois da assinatura do documento do PCCS 2008 da escravidão.
Está claro que a terceirização é um ataque para retirar os direitos dos trabalhadores, como o convênio médico, por exemplo, além do rebaixamento salarial. Nessa greve, os trabalhadores estão podendo ver o resultado da terceirização. A empresa está usando os terceirizados para fazer a campanha de que o serviço não está parado, o que é uma mentira.
Os terceirizados não têm sindicato, desse modo não tem organização para poderem se defender dos ataques brutais que as empresas terceirizadas e os Correios estão colocando em prática contra ele. Essa é a face mais macabra da terceirização: a escravização dos trabalhadores.
Por isso, está na ordem do dia, como parte fundamental da ampliação da greve, que nesse momento entrou em uma nova etapa política, intensificar os piquetes para dar condições políticas para que os terceirizados possam aderir à greve. Os companheiros terceirizados, que estão sendo usados como escravos pela ECT, também querem paralisar suas atividades.
A adesão dos terceirizados à greve é um primeiro passo, inclusive, para a luta pela incorporação desses companheiros aos quadros da empresa, contra a escravidão. Como parte dessa luta, os sindicatos dos Correios de todo o País devem tomar para si a defesa desses companheiros, pois eles cumprem as mesmas funções do que qualquer ecetista.
Os trabalhadores devem se unir para derrotar os ataques da direção da ECT e sua política de privatizar os Correios. A empresa e a burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-PT) estão sendo derrotados em sua política para enterrar a greve. Resta aos trabalhadores ampliar a sua ação, retomar os piquetes e partir para ações mais enérgicas, como ocupações de setores da empresa.
A greve, para ser forte e vitoriosa, deve estrangular a empresa e os patrões para obrigá-los a atender às reivindicações da categoria. Os patrões têm que sofrer no bolso, é isso o que os faz se mexer.

- Não à privatização dos Correios;
- Não à terceirização, incorporação de todos os terceirizados que já estão trabalhando na empresa;
- Paralisar a empresa para que os terceirizados também possam aderir à greve;
- Terceirização é escravidão!

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