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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Um acerto político: por que o ato em Brasília foi fundamental?

A presença dos trabalhadores em Brasília serviu para colocar o comando de negociação traidor na parede e denunciar nacionalmente a traição

A corrente Ecetistas em Luta está há mais de três semanas fazendo uma campanha nacional para que os sindicatos, em nível nacional, organizassem um grande ato unificado em Brasília.
O primeiro ato foi organizado no dia 21 de setembro, com a participação do Sintect-MG (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais), dirigido pela corrente Ecetistas em Luta (PCO). Participaram companheiros de Campinas, do Piauí e de Brasília. O segundo ato, ocorrido no dia 29 de setembro, foi maior. Os trabalhadores fecharam o edifício sede em Brasília e conseguiram parar as atividades por mais da metade do dia. Tudo isso aconteceu apesar do boicote do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol).
A burocracia sindical, no entanto, não agüentou a pressão dos trabalhadores e foi obrigada a convocar um novo ato em Brasília no dia 4 de outubro. O ato contou com a presença de cerca de três mil trabalhadores dos Correios vindos de quase todos os estados. A categoria realizou uma enorme passeata pelas ruas de Brasília até o TST, onde haveria a reunião de conciliação entre empresa e Comando de Negociação.
Foi exatamente aí que o Comando preparava a maior traição contra a categoria. Os representantes do Comando, junto com o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo “Talibã” assinaram um acordo que é uma verdadeira vergonha.
Diante da enorme traição, os milhares de trabalhadores presentes em Brasília repudiaram essa traição e obrigaram os traidores a se explicar publicamente, inclusive obrigando-os a votar contra o que horas antes eles mesmos haviam assinado.
Os trabalhadores revoltados chegaram a ocupar simbolicamente a sede da Fentect para publicar um documento informando que os trabalhadores, reunidos no ato nacional da categoria, rejeitaram por unanimidade o acordo no TST.
Foi graças à presença desses milhares de trabalhadores em Brasília que a categoria, em nível nacional, pode ficar sabendo de toda a traição do Comando de Negociação e se prevenir contra as tentativas de manobra nas assembleias dos sindicatos do Bando dos Quatro, que todo mundo sabe, gostariam, e muito, de seguir a orientação do comando.
Em São Paulo, por exemplo, apesar de todo o boicote do Sintect-SP, que levou apenas um ônibus a ponto de a oposição Ecetistas em Luta ter que levar, por conta própria, trabalhadores em duas vans. A categoria lotou a assembleia e aos gritos de “greve, greve”, e vaiando a diretoria do sindicato, rejeitou por unanimidade o acordo da vergonha e aprovou a continuidade da greve. As informações passadas pelos companheiros que estiveram em Brasília foram importantes para ajudar a decisão correta e firme dos trabalhadores.
É necessária a organização de um novo ato em Brasília para continuar pressionando diretamente os patrões da categoria, que são o governo do PT-PMDB-PCdoB e a direção da ECT, além de exigir a destituição do comando e a formação de um novo, com a participação dos trabalhadores de todos os sindicatos.

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