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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Apesar do PCdoB... Trabalhadores do Rio de janeiro aprovam continuidade da greve

A luta dos trabalhadores dos Correios continua no Rio de Janeiro. Apesar de todo o boicote dos pelegos do PCdoB a categoria compareceu massivamente na assembleia do Sintect e decidiram por unanimidade manter a paralização

Cerca de 500 trabalhadores recusaram aceitar a miserável proposta da empresa assinada pelos pelegos do PT/PCdoB que assinaram a proposta em nome do comando de negociação da Fentect.
A assembleia, realizada na ultima quarta-feira, em frete ao CTP Cidade Nova demonstrou a força da categoria que passou por cima da burocracia do PCdoB que dirige o Sintect-RJ.
A insatisfação da categoria era tamanha que antes mesmo da assembleia começar oficialmente, os trabalhadores cobravam do sindicato a continuidade da greve. Dezenas de companheiros declararam que iriam invadir a sede do sindicato caso a direção pelega do PCdoB aceite a proposta de vergonha oferecida pela empresa. Outros companheiros afirmavam que os pelegos mereciam apanhar da base para não fazer a categoria de “mané”.
Esta revolta ficou expressa em vários momentos da assembelia. Durante a leitura do informe do comando de negociação, o diretor do Sintect-RJ, Ronaldo Luiz Rodrigues Leite, foi interrompido diversas vezes.
No momento em que Leite informou que o comando estava orientando a categoria acabar com a greve e aceitar a proposta formulada na reunião do TST (Tribunal Superior do Trabalho), a categoria respondeu com gritos massivos de “GREVE!”, Fora pelegos, vendidos, traidores, filhos de judas.
Para não perder o controle da situação, Ronaldão foi obrigado a fazer demagogia e atacar o comando de negociação. Segundo ele, o comando tinha negociado em nome próprio e não representavam a CTB.
Ronaldão (responsável pelo acordo bianual), afirmou que o membro da diretoria do sindicato que havia assinado o a proposta tinha feito sem qualquer discussão com os outros diretores do sindicato (quem não te conhece que te compre).
Sem muitas opções Ronaldão foi obrigado a terminar sua fala atacando o governo Dilma, defendendo a greve.
A massa presente esperava ansiosa a fala do diretor do Sintect-RJ e membro do comando de negociação, Cláudio Roberto de Oliveira e Silva. O pelego do PCdoB/CTB, tentou intimidar os trabalhadores falando que se a categoria não
aprovasse a proposta poderia ficar sem reajuste salarial, que a greve poderia se julgada ilegal, etc.
Mais uma vez a categoria respondeu com gritos de “que se foda!”, “greve!”, “fora os pelegos”, “vendidos”. Dezenas de trabalhadores xingaram o membro do comando que ficou em cima do carro de som até que a massa enfurecida dispersasse.
Os ânimos foram amortecidos pelo PSTU/Conlutas. Como no parlamento burguês, a oposição oficial utilizou a palavra para reforçar a política da diretoria do Sintect-RJ, reproduzindo com palavras esquerdistas o discurso do Ronaldão, atacando o governo do PT, o comando de negociação e a justiça, sem comentar nada sobre os meios necessários para ampliar a luta.
Os trabalhadores do Rio de Janeiro e de todo o país passaram por cima da política do PT/PCdoB de acabar com a greve sobre a base de uma proposta miserável. As assembleias afirmaram que o comando de negociação formado pelegos do PT/PCdoB não representam os trabalhadores e suas aspirações.

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