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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Distrito Federal: trabalhadores comparem à assembleia para garantir continuidade da greve

Centenas de ecetistas se reuniram em frente ao Ed. Sede dos Correios para garantir a rejeição à proposta fechada no TST e apoiada pelo Comando traidor

Logo cedo dezenas de trabalhadores começaram a se reunir em frente ao ed. sede dos Correios em Brasília para por fim à mentira da imprensa capitalista de que a greve estava encerrada.
À medida que aumentava a quantidade de grevistas era possível ver também o pessoal do setor administrativo, especialmente da área de tecnologia, que compareceu à assembleia para manifestar apoio ao movimento paredista.
A diretoria do sindicato demorou a chegar. Depois de ser escorraçada pelos milhares de trabalhadores que estavam reunidos na terça-feira, dia 4, em frente ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) por tentar defender a proposta indefensável negociada pela Fentect e o Comando traidor, a presidenta do Sintect-DF, Amanda PCdoB, não teve coragem de aparecer na concentração dos trabalhadores em greve e tentou adiar a assembleia. Primeiro porque a diretoria do sindicato não contava com a presença dos trabalhadores logo de manhã em frente ao Ed. Sede. Principalmente depois da propaganda mentirosa da imprensa capitalista afirmando que a greve tinha acabado. Segundo porque ela estava esperando a orientação Comando traidor sobre o que defender na assembleia.
O comando que também está escondido dos trabalhadores por medo, enviou a proposta ainda no período da manhã, mas ao contrário de outros momentos não participou da assembleia, confirmou a traição e orientou os sindicatos a aprovarem a proposta e encerrarem a greve.
O adiamento também estava relacionado com a espera do resultado das assembleias de outros estados, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, onde os sindicatos são igualmente dirigidos pelo PCdoB-CTB e tem membros no Comando de Negociação que se comprometeu a defender a proposta miserável do TST.
Mas as manobras não deram certo. Nem mesmo a tentativa de impor o terror e o medo do dissídio coletivo. O clima entre os trabalhadores do Distrito Federal que acompanharam de perto o ato do dia 4 era de revolta contra os traidores, e de defesa da greve com intensificação da mobilização.
Por isso a diretoria do Sintect-DF não pôde defender o fim da greve e a proposta do Comando. Coube então à oposição amiga, o PSTU-Conlutas, fazer a fala no sentido de tentar acalmar o pessoal e assustar com a possibilidade do dissídio coletivo. O que também foi criticado pelos trabalhadores, pois ficou patente que se tratava de uma capitulação e manobra para preservar os traidores do PCdoB-PT.
Tanto que ao final da assembleia ao invés de propor ações de mobilização e a manutenção da concentração em frente ao Ed. Sede da empresa, Jacozinho, do PSTU, sequer questionou a mudança da assembleia para o Ministério das Comunicações, proposto pela Amanda PCdoB, e ainda apoiou a ida de um grupo de trabalhadores ao Congresso Nacional, para fazer lobby com parlamentares, política que na prática ajudou a garantir a aprovação da privatização dos Correios, uma vez que trocou a mobilização de milhares de trabalhadores pelo “convencimento” dos deputados corruptos.
As mobilizações dos últimos dias, os atos nacionais em Brasília desde o dia 29 de agosto, forçaram a empresa a negociar e se confirmaram como a política mais correta para garantir alguma vitória aos trabalhadores.
No DF a categoria deixou claro que está atenta às manobras, e não está disposta a aceitar mais essa traição, depois do acordo bianual de 2009 e o banco de horas. Por isso em Brasília, os trabalhadores rejeitaram a proposta traidora do Comando de Negociação por unanimidade.

Greve até a vitória!
Atendimento de todas as reivindicações!
Fora os traidores e vendidos!

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