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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Inimigo do trabalhador. Mais um golpe do “Talibã”, secretário-geral da Fentect, contra a categoria: assina acordo miserável e bianual

O secretário-geral da Fentect negociou em nome da categoria e rifou as reivindicações por um cargo e salário dele próprio. Foi ele também quem assinou o acordo bianual

Os trabalhadores dos Correios devem ter claro quem é o traidor que assinou o acordo miserável proposto pela empresa na negociação no TST nesta semana.
A ata do acordo foi assinada apenas pelo Talibã e houve foi um compromisso verbal de que todos os membros de que defenderiam o acordo.
Os membros deste comando de traidores da categoria não apresentaram nenhuma proposta de valor diferente da apresentada pela empresa. Nada foi discutido ou sequer levantando pelos ditos representantes dos trabalhadores.
A proposta da federação apresentada pelo “Talibã” foi o pagamento linear, não em janeiro, mas em outubro ou agosto, dos miseráveis R$ 80,00. Afirmou ainda que não haveria problemas em abrir mão do abono de R$ 500,00 e do pagamento dos dias parados. O Comando se comprometeu a orientar pela aprovação do acordo nos estados.
“Talibã” autorizou a ECT a descontar os dias parados e ainda abriu mão de discutir as perdas salariais da categoria e a privatização da empresa em troca de um falso aumento real. Proposta já rejeitada pela categoria mesmo quando havia a discussão do abono de R$ 500,00 imediatos.
Quando o acordo chegou nesse ponto foi hora de discutir como seria o desconto dos seis dias parados, já descontados pela empresa, mas que devem, inclusive por determinação judicial, serem pagos pela ECT, e a volta ao trabalho.
A tentativa da burocracia era enrolar os trabalhadores afirmando que sem o acordo, o dissídio poderia autorizar o desconto de todos os dias de greve. Mas a proposta da Fentect autoriza o desconto, não de todos, mas de seis dias de greve, a serem parcelados em 12 vezes até a campanha salarial do ano que vem. E ainda tendo a compensação dos dias parados com trabalho no final de semana e feriado até o segundo domingo de maio de 2012.
A tentativa de acordo assinada pelo “Talibã” prevê o fim do trabalho do final de semana e feriado.
Apesar de querer corresponder rapidamente às expectativas da direção da empresa e do governo, “Talibã” foi obrigado a explicar que o estatuto da Fentect determina funcionamento por maioria simples, ou seja, dos 35 sindicatos filiados, 18 precisam aprovar a concordância com o acordo para acabar com a greve para assim ele pode ser validado.
O capacho “Talibã” queria colocar a categoria para trabalhar na quinta-feira dia 6, contando com a desorganização da categoria e o golpe da falida burocracia sindical. Nada deu certo. As assembleias em todo o país lotaram e os representantes do comando sequer conseguiram defender o vergonhoso acordo.
O traira “Talibã” foi também o principal responsável pela assinatura do acordo bianual que deixou os trabalhadores dos Correios sem campanha salarial em 2010 e que foi o responsável pelo aumento miserável de 0,1% ou 80 centavos naquele ano.
“Talibã”, o secretário geral da Fentect, junto com os seus parceiros do PCdoB e da direita do PT assinaram este acordo bianual contra a vontade de toda a categoria porque estão aliados com a empresa e com o governo para privatizar os Correios. Prova disso é que o acordo bianual veio no momento em que foi elaborado o projeto de Correios S.A.
“Talibã” apoiou o golpe contra os trabalhadores no Espírito Santo em que o sindicato sofreu a intervenção do Estado mostrando a ditadura vigente no País.
A assinatura deste acordo miserável pelas costas dos trabalhadores em oposição a reivindicação e a luta travada em quase 20 dias de greve é mais uma traição de Rivaldo, conhecido na categoria como “Talibã”. Ele troca a luta dos 110 mil trabalhadores dos Correios e de suas famílias por cargos e dinheiro.
A categoria deve repudiar amplamente este traíra e expulsá-lo da comissão de negociação. A categoria não caiu no golpe planejado por ele e deve agora dar um passo adiante e expulsar “Talibã” do movimento sindical dos Correios que deve ser composto pelos que defendem as reivindicações dos trabalhadores e não por quem se vende por um trocado.

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