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domingo, 2 de outubro de 2011

Campanha Salarial dos Correios: PCdoB transforma mobilização dos trabalhadores dos Correios em ato de campanha eleitoral dos partidos que votaram a favor da privatização dos correios

Depois de desmarcar dois atos dos trabalhadores dos Correios, o Sintect-SP controlado pelo PCdoB/CTB, realiza passeata com os trabalhadores bancários, sem levantar as reivindicações da categoria, sem falar da privatização da ECT e sem falar do ato nacional

No dia 30/9 (sexta – feira) realizou–se no centro da Cidade de São Paulo, passeata dos trabalhadores dos Correios, que estão a 17 dias em greve, com os trabalhadores bancários, que estão há quatro dias em greve.
A passeata dos trabalhadores dos Correios, apesar de estar unificada com os trabalhadores bancários da cidade de São Paulo contou com a presença total de cerca de 3.000 pessoas, uma enorme ausência dos grevistas dos Correios, pois na semana passada, só os trabalhadores dos Correios realizaram uma passeata com cerca de 10 mil pessoas.
A diminuição drástica da presença dos trabalhadores dos Correios de São Paulo, nesta passeata, é explicada pela própria forma como o Sintect-SP convocou a manifestação, ou seja, com o claro propósito de esvaziá-la e enfraquecê-la.
Depois de desmarcar dois atos que os trabalhadores dos Correios já haviam decidido em assembleia geral, um no CTP – Jaguaré e outro em uma obra que seria inaugurada por Dilma Rousseff em São Bernardo do Campo, atos que tinham o caráter de colocar a direção da ECT e o governo Dilma Rousseff na parede, os diretores do sindicato de São Paulo, ligados ao PCdoB, decidiram na assembleia de quinta-feira (29/09), que na sexta-feira, dia seguinte, não teria assembleia, apenas um ato unificado com os bancários de São Paulo.
O próprio fato da direção do Sindicato não convocar assembleia para sexta-feira, levou boa parte dos trabalhadores a não participar da passeata com os bancários, pois ficou nítido que a passeata não se tratava de campanha salarial, mas de um ato de campanha eleitoral do PCdoB, pois a passeata teria a presença do vereador do PCdoB, Jamil Murad.
E o que de fato aconteceu, pois na passeata, não se ouvia falar das reivindicações da categoria ecetistas, mas apenas de discursos vazios, onde os locutores chamavam a unidade das categorias profissionais sem uma proposta prática, de luta, como a de unificar todos os trabalhadores na luta contra a privatização da ECT e no ato nacional dos Correios em Brasília.
Um desaforo aos trabalhadores dos Correios, pois todos os parlamentares do PCdoB, no Congresso Nacional, sem exceção, acabaram de votar pela aprovação da MP 532 de Dilma Rousseff que privatiza os Correios e vai promover a demissão em massa dos ecetistas.

Bando dos Quatro blinda Wagner Pinheiro e Dilma Rousseff e se recusam chamar trabalhadores para ato unificado em Brasília

Na passeata dos 10 mil trabalhadores dos Correios da sexta-feira (23-09), a direção do Sintect-SP se recusou a usar um caminhão de som, dizendo que é proibido a utilização de carro de som no centro de São Paulo, para não precisar dizer em alto e bom som que o governo do PT-PCdoB-PMDB está privatizando os correios e este ataque ao patrimônio público incide sobre as reivindicações salariais e de condições de trabalho que está levando a categoria ecetista para greve.
Apesar do ato desta sexta-feira (30-09), o sindicato dos Bancários ter desmentido na prática os dirigentes sindicais do PCdoB dos Correios, pois colocaram dois caminhões grandes de som no centro de São Paulo para realizar a passeata, os sindicalistas do PCdoB, como também do PT e PSTU/Conlutas, não usaram o som para defender as reivindicações da categoria, apenas falavam no som que a direção da ECT tem que pagar os dias parados da greve, sinalizando que a proposta salarial da ECT, que continua a mesma miséria salarial que levou a categoria à greve, será aceita por eles, o Bando dos Quatro, se a direção da ECT aceitar não descontar os dias parados.
Recusaram-se até mesmo reproduzir no carro de som a orientação do próprio comando de negociação da Fentect, Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, que está convocando todos os sindicatos e trabalhadores dos Correios a realizar um ato unificado em Brasília, na próxima terça-feira (04/10), para colocar a direção da ECT na parede e exigir do governo Dilma “privatizadora” Rousseff as reivindicações da categoria ecetistas.
No final da passeata, o secretário geral do Sindicato de Campinas, Luis Aparecido de Moares, conhecido como “Biaia”, pediu para falar, e quando começou a dizer que os trabalhadores dos Correios de São Paulo deveriam se juntar aos demais trabalhadores ecetistas que estarão indo para Brasília, em caravana, para o ato nacional unificado dos Correios, o presidente do Sindicato de São Paulo, Elias Cesário, vulgo Diviza, exigiu que Biaia entregasse o microfone, dando cutucadas em suas costas.
A passeata de São Paulo mostrou que os sindicalistas do PCdoB/CTB, em conjunto com o PSTU/Conlutas estão se preparando para quebrar a greve nacional dos Correios em São Paulo, pois não vão convocar os trabalhadores da maior Regional dos Correios a participar do Ato Unificado em Brasília, e, além disso, estão trabalhando pelo esfriamento da greve, defendendo como questão principal o pagamento dos dias parados da greve, independente da migalha oferecida pela empresa e dos ataques realizados pelo processo de privatização da ECT realizado pelo governo do PT-PMDB-PSTU.
Diante do boicote promovido pelo PCdoB e seus aliados (PSTU/Conlutas) no Sintect-SP, ao ato Nacional dos Correios a ser realizado em Brasília, os trabalhadores dos Correios de São Paulo devem se juntar e organizar caravanas para Brasília de forma independente, pedindo ajuda financeira para os sindicatos que estão organizando a ida de suas bases sindicais para o enfrentamento direto com a direção da ECT e o governo de Dilma.

- Todos a Brasília na terça-feira dia 04-10;
- Por 74% de reajuste salarial;
- Contra a MP 532 e todo processo de privatização;
- Correios público, estatal e controlado pelos trabalhadores, através de eleição direta para todos os cargos de confiança de presidente da ECT a supervisor de operações, com mandatos revogáveis pelos trabalhadores.

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