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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Chega de traição: pela destituição do Comando de vendidos que não representa os interesses da categoria

Os trabalhadores não podem permitir que os vendidos que assinaram a volta da escravidão permaneçam como os negociadores em nome da categoria. É preciso expulsar esses traíras do movimento sindical. por um comando amplo, que efetivamente represente a categoria

O Comando de Negociações da Fentect assinou na última terça-feira, 4, em audiência de “conciliação” com a empresa e a Justiça, um acordo criminoso contra os trabalhadores, que entre outras coisas prevê um reajuste miserável, desconto dos dias parados e banco de hora.
Ou seja, o Comando, que teoricamente representaria os interesses dos trabalhadores, assinou a escravidão de quase 110 mil funcionários dos Correios, uma traição sem limites, que foi amplamente repudiada pela categoria, como se viu nas assembleias, onde os pelegos por medo da revolta da categoria não conseguiram nem mesmo defender o acordo e o mesmo foi rejeitado por unanimidade.
Apesar de ter sido um dos maiores ataques contra os trabalhadores, a assinatura de uma proposta ofensiva por parte do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) já havia sido anunciada. A formação do atual Comando, composto por sete pessoas, foi a primeira parte dessa ofensiva.
O Comando de Negociação foi tirado no último Conrep (onselho de Representantes da Fentect), em junho deste ano, onde todas as forças que compõem o Bando dos Quatro, PT-PCdoB-PSTU-Psol, se uniram para impor uma verdadeira ditadura no Conselho, expulsando do Conrep todas as bancadas que eram oposição ao Bando. A bancada de Minas Gerais, companheiros que estão na vanguarda dessa enorme greve, foi expulsa do Conrep de forma arbitrária e autoritária. O Sintect-MG, dirigido pela corrente Ecetistas em Luta, do PCO, não tive nem mesmo a chance de se defender. Pior, não puderam nem mesmo votar contra a sua expulsão. Foram excluídos antes mesmo da exclusão.

Expulsão do Sintect-MG e da corrente Ecetistas em luta, o primeiro passo para articular a traição

A expulsão da bancada de Minas Gerais, da corrente Ecetistas em Luta e dos companheiros da Paraíba foi a ponta de lança de toda essa traição que terminou com a assinatura da volta da escravidão.
Os traidores do PT e do PCdoB/CTB, com a cobertura do PSTU/Conlutas, armaram uma provocação contra os delegados de Minas Gerais e toda a delegação da corrente Ecetistas em Luta. Colocaram o elemento patronal Roberto Delator Abrunhosa para defender que 40% (!) da delegação de Minas Gerais fosse dada para os traidores, elementos que foram rechaçados pela assembleia dos trabalhadores e que não conseguiram nem mesmo montar chapa que atendesse aos requisitos do regulamento para concorrer.
Diante do protesto enérgico dos companheiros da corrente Ecetistas em Luta, o PCdoB, tradicionais bate-paus do movimento sindical, partiram para agressão. Os companheiros da corrente Ecetistas em Luta se defenderam e, mesmo em minoria, não deixaram barata a provocação e a agressão.
Armado o cenário, a burocracia sindical (PT-PCdoB) decidiu, de maneira totalmente arbitrária, que todos os delegados do PCO, da corrente Ecetistas em Luta, fossem expulsos do Conrep. Para colocar em prática toda essa ditadura, contaram com a cobertura do PSTU/Conlutas, que se declarou favorável ao golpe contra a delegação de Minas Gerais e não se opôs à arbitrariedade da exclusão da corrente Ecetistas em Luta.
Com a expulsão da bancada de Minas Gerais, do corrente ecetistas em luta, o Bando dos Quatro pode garantir um Comando de Negociação sem a presença da oposição, para fazerem todo o tipo de bandalheira.

PSTU/Conlutas: uma fachada de “esquerda” para uma política direitista

Toda essa bandalheira promovida no Conrep, que garantiu a formação de um comando de traíras, um Comando sem oposição, unificado em torno da traição aos trabalhadores, ocorreu com o aval do PSTU/Conlutas, que não só não protestou contra a manobra do PT-PCdoB, como foi responsável por dirigir as mesas do Conrep. Apoiaram toda a farsa do PT-PCdoB.
Não só isso. Depois de todas essas manobras realizadas no Conrep, que tinha como objetivo criar esse Comando de vendidos, a corrente Ecetistas em Luta chamou todos os sindicatos de oposição a rejeitarem o Comando, a não darem carta branca àqueles que iriam apunhalar os trabalhadores pelas costas. A não legitimarem esses marginais que hoje estão “representando” os trabalhadores na negociação.
Nenhum único sindicato do PSTU aprovou em suas assembleias não referendar os traidores, pelo contrário. Todos os diretores que estão no PSTU/Conlutas defenderam arduamente a legitimação dos vendidos que compõem o Comando dos sete, tudo isso para defender o seu “cargo” dentro do Comando.
Durante a negociação o posicionamento do PSTU não foi diferente. Apesar de seu representante, José Gonçalves de Almeida, conhecido por Jacó, não ter assinado o informe do Comando, o fato é que o mesmo não assumiu nenhuma postura combativa. Não houve qualquer protesto durante as negociações. Nenhum dos sete sindicalistas que compõem o Comando se insurgiu ou protestou contra a traição que estava sendo articulada, mostrando que não havia concordância com a proposta. “Jacó” não abriu a boca. Sua única participação foi para pedir que ao invés de parcelar o aumento em R$ 40 a partir de agora e R$ 40 a partir de janeiro, solicitou que fosse 50 e 50. Ou seja, procurou costurar a proposta criminosa para o acordo.

É preciso destituir o comando traidor. Por um comando amplo, que represente de fato os interesses dos trabalhadores

Diante de toda essa traição, que começou desde a formação do Comando, até a assinatura de um acordo que mais parece um insulto aos trabalhadores, propondo inclusive a volta do banco de horas, com trabalho nos finais de semana e feriado, além dos descontos dos dias paradores, a resposta dos trabalhadores tem que ser uma só: expulsar esses vendidos do Comando.
É preciso destituir esse Comando de traidores, que estão a serviço da empresa contra a categoria. São os agentes do governo, da empresa e da privatização dentro do movimento operário.
Nesse sentido o Sintect-MG aprovou em sua assembleia a destituição dos criminosos da Federação, convocação de um Conrep extraordinário e urgente, bem como a formação de um novo Comando, composto por pelo menos um representante de cada sindicato. Não podemos deixar a categoria nas mãos de meia dúzia de sindicalistas que estão leiloando a categoria em troca de cargos e privilégios dentro da empresa.
Chamamos todos os companheiros a encaminharem essa proposta em suas assembleias. Destituir já o comando dos sete. Por um comando que represente os interesses da categoria.

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