Em uma nota publicada no Blog do Noblat, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, declarou que a categoria dos trabalhadores dos Correios está agindo independentemente das direções sindicais.
Para exemplificar Bernardo citou a posição do Partido da Causa Operária (PCO) na greve como reflexo do movimento grevista que está bastante radicalizado em todo o país em uma das maiores greves dos últimos quinze anos. O movimento grevista vai completar um mês esta semana.
No artigo “A máquina e a massa”, o blog reproduz a fala do ministro sobre a greve dos correios. Nesta fala ele cita o PCO como o mais alinhado com a política levada a frente pelos trabalhadores.
De fato, o PCO representado por sua corrente de oposição Ecetistas em Luta, é o único grupo político que tem a mesma política de enfrentamento que os trabalhadores estão tendo diante da greve que até agora não conseguiu ser quebrada pela direção da empresa e pela burocracia pelega do Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e Psol).
Veja abaixo a íntegra da nota publicada no blog.
A máquina e a massa
Ilimar Franco, O Globo
“Achem um deputado da Causa Operária”, ironiza o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), cada vez que um deputado do PT ou do PCdoB o procura para intermediar acordo para pôr fim à greve dos Correios. Esses partidos controlam a maioria dos sindicatos, mas, nas assembleias, quem faz a cabeça dos carteiros é o Partido da Causa Operária (PCO). “O PSOL e o PSTU ficaram para trás, daí para a direita é tudo pelego”, diz o ministro.
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