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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não à manobra dos patrões: a greve não é pelos dias parados e sim pelas reivindicações da categoria

A nova tentativa do Bando dos Quatro para acabar com a greve é abandonar as reivindicações da categoria, implorando que a direção da empresa pegue os dias parados

A nova manobra da burocracia sindical para tentar acabar com a greve dos trabalhadores consiste em abandonar as reivindicações da categoria para fazer a campanha de que seria uma “vitória” se a empresa não descontasse as horas paradas dos grevistas.
É exatamente a política que a direção da empresa preparou para tentar derrubar a mobilização. Os traidores do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), como é de praxe, está jogando no time da direção da ECT que cortou o ponto para pressionar e intimidar a categoria, contando que esses pelegos fossem ser os primeiros a levar adiante essa política.
O governo do PT e a direção dos Correios cortaram o ponto dos grevistas mostrando que esse governo é contra os trabalhadores, inclusive atacando o direito elementar de greve da categoria. O Bando dos Quatro, ao invés de lutar contra essa ditadura, é conivente com ela e quer negociar democraticamente com a empresa para que não sejam cortados os dias.
Só mesmo a burocracia sindical pelega pode pensar que um trabalhador entra em greve para não ter que perder os dias. Os trabalhadores entram em greve para conquistar suas reivindicações e arrancar o máximo dos patrões. É óbvio que se os trabalhadores conquistam as suas reivindicações – um reajuste justo, por exemplo -, o ganho supera e muito uma suposta perda decorrente de um desconto dos dias parados.
Nesse sentido, desconto dos dias não passa de uma luta política. De um lado os patrões querem punir os grevistas, intimidando e pressionando a categoria; de outro lado, os trabalhadores lutam contra a ditadura dos patrões e pelo seu direito de fazer greve sem retaliações. As negociações não têm nada a ver com isso, mas diz respeito apenas ao acordo coletivo.
O desvio do eixo da greve para a questão dos dias parados é a política patronal do Bando dos Quatro para acabar com a greve e com a mobilização.
A greve é feita pelos trabalhadores para que conquistem suas reivindicações. A pauta de reivindicações proposta pelo Bando dos Quatro inicialmente, que foi aprovada depois do golpe no Conrep (Conselho de Representantes da Fentect), onde a oposição Ecetistas em Luta foi excluída, já é ridícula. Para piorar, no meio da greve, o Comando de Negociação do Bando dos Quatro rebaixou ainda mais a pauta, passando por cima da categoria. Agora, querem apenas discutir o desconto dos dias parados, que significa abandonar as reivindicações dos trabalhadores e dar carta branca para a proposta indecente da empresa, já amplamente rejeitada e abominada pela categoria, que, diga-se de passagem, entrou em greve contra essa proposta.
Como fica claro, o movimento dos traidores do Bando dos Quatro é o de extinguir as reivindicações da categoria. Uma traição sem limites, nem mesmo um pelego seria capaz de um golpe desse tipo. Essa manobra para acabar com a greve é uma manobra diretamente patronal.
A categoria deve estar atenta. A manobra para acabar com a greve e com a mobilização virá por aí. Os trabalhadores devem rejeitar esse golpe e aumentar a mobilização para arrancar direção da ECT suas reivindicações.
- Greve até a vitória!

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