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domingo, 2 de outubro de 2011

Pelas costas dos trabalhadores: diretoria do Sintect-SP está propondo o Banco de Horas novamente

Enquanto os trabalhadores dos Correios lutam contra a ditadura do governo do PT e da direção da empresa que cortou o ponto dos grevistas e se recusa a fazer uma proposta decente, os diretores do Sintect-SP propõem o banco de horas no Ministério Público do Trabalho

O PCdoB/CTB, na diretoria do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo), prepara um dos maiores golpes contra a categoria. Os diretores do sindicato, liderados pelo presidente Elias Cesário de Brito Júnior, vulgo Diviza, foram até o Ministério Público do Trabalho para propor aos juízes e à direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) que os grevistas reponham as horas paradas.
Os diretores do Sintect-SP estão, juntamente com os patrões, trazendo de volta o famigerado Banco de Horas. O mesmo que serviu para a direção da ECT punir os grevistas da greve de 2008. Na greve de 2008, o Banco de Horas foi assinado pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), obrigando os trabalhadores a trabalharem de graça para a empresa durante meses, durante o período com mais carga de trabalho: o final do ano.
Muitos trabalhadores passaram mais de um ano “pagando” as horas. A empresa utilizou o acordo com o Bando dos Quatro para escravizar ainda mais os trabalhadores, que ficaram submetidos ao assédio moral das chefias dentro dos setores. Os chefes usaram o banco de horas para humilhar e desmoralizar os grevistas, obrigados a passar até duas horas a mais no setor sem receber nada a mais por isso.
O documento assinado pelos diretores do Sintect-SP e pelos procuradores regionais do trabalho, no dia 30 de setembro, afirma o seguinte:
“A empresa formulará escala de serviço, quanto aos grevistas, de comum acordo com os trabalhadores (podendo ser ouvido o sindicato local), de modo a primar pela reposição da carga horária mensal e evitar descontos salariais”
Enquanto a categoria está lutando contra a ditadura da empresa e do governo do PT que cortou o ponto dos trabalhadores, os pelegos do Sintect-SP (PCdoB) querem entrar em um acordo para acabar com a greve e favorecer de todas as maneiras a direção da ECT.
O Bando dos Quatro está fazendo a campanha de que seria uma enorme vantagem para os trabalhadores se a empresa não descontasse os dias parados. Essa política já é uma tolice por si só. Ninguém entra na greve para não ter os dias descontados, mas para conquistar suas reivindicações.
No entanto, essa campanha do Bando dos Quatro esconde mais uma traição gigantesca contra a categoria: o banco de horas. O que os traidores, liderados pela diretoria do Sintect-SP, querem é que os grevistas sejam devidamente punidos por terem feito a greve. A política do Sintect-SP revela mais uma vez a política patronal do PCdoB/CTB, um grupo organizado para atacar os trabalhadores e favorecer a direção da empresa.

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