Os trabalhadores devem saber que a burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) está, junto com a direção da ECT, preparando mais um golpe na categoria. A bola da vez é fazer a campanha de que os trabalhadores deveriam obedecer a decisão do TST, caso ela seja desfavorável.
O problema é uma arapuca. Os trabalhadores não devem depositar ilusões no TST, é extremamente difícil que a decisão do ministro do tribunal seja favorável aos trabalhadores. Todo mundo sabe que a Justiça atua em nome dos patrões. Basta ver que as propostas apresentadas pelo TST são propostas muito próximas do que havia sido apresentado pela própria direção da ECT.
Portanto, de maneira alguma os trabalhadores devem esper4ar alguma coisa do TST. Pelo contrário, a categoria deve estar preparada para enfrentar a decisão da justiça que está atuando contra o direito de greve dos trabalhadores dos Correios.
Até agora, quem deu o tom da greve foram os trabalhadores mobilizados, como ficou evidente na rejeição da proposta da vergonha do TST na semana passada, mesmo com todo o apoio da burocracia sindical. O TST é a última arma que a direção da ECT tem para tentar acabar com a greve. No entanto, opoder do TST é muito limitado e o que o limita é a organização dos trabalhadores.
Por isso, o TST não é nada se os trabalhadores simplesmente passarem por cima de sua decisão. O que vale é a luta da categoria.
O Bando dos Quatr prepara mais uma traição criminosa contra os trabalhadores: estão fazendo a campanha de que a categoria deve obedecer cegamente a decisão do TST. Isso porque esses traidores querem acabar com a greve, pois estão com os patrões. Por isso querem sujeitar o direito de greve da categoria à decisão arbitrária de um único juiz. É um golpe dos traidores e dos patrões.
A categoria deve dizer não a mais essa manobra para levar a greve à derrota. O poder de decisão é dos trabalhadores e a greve deve seguir até a vitória. Essa é a vontade da categoria que protagoniza a maior greve dos últimos dez anos. O TST é o bicho papão da vez e como todo bicho papão, não passa de fantasia, facilmente atropelada pela mobilização dos trabalhadores
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