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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Apesar do sindicato... Trabalhadores dos centros operacionais estão parados em São Paulo

Em um dos mais importantes setores operacionais do País, o TECA Guarulhos, responsável pela Rede Postal Noturna, a grande maioria dos trabalhadores estão parados, apesar da ausência completa da diretoria do Sintect-SP

Todo trabalhador dos Correios sabe que, em uma greve da categoria, é primordial a adesão dos setores operacionais. Por isso mesmo, apesar de os carteiros serem a expressiva maioria entre os trabalhadores dos Correios, a paralisação dos OTTs (Operadores de Triagem e Transbordo) e dos motoristas também é decisiva para o sucesso da greve.
Por isso mesmo a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) exerce uma grande pressão sobre os companheiros que trabalham nos Centros de Triagem, nos Centros de Transporte e nos Terminais de carga da empresa. Essa pressão conta com a ajuda da burocracia sindical traidora. O Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) não mobiliza carteiros, atendentes e evita especialmente a mobilização nesses grandes setores.
Em São Paulo, a completa falta de iniciativa da diretoria do Sintect-SP (PCdoB/CTB), apoiada explicitamente pelo PSTU e PT nas assembléias é tão grande que os diretores sindicais sequer aparecem nos setores. Nos centros operacionais, a visita do sindicato foi zero, mesmo assim os trabalhadores estão realizando uma grande paralisação nesses setores, passando por cima do sindicato e mostrando a enorme tendência de luta da categoria. A ausência do sindicato é tão grande que o próprio secretário-geral, conhecido como Nego-Peixe, anunciou publicamente que não sabia o que estava acontecendo em Guarulhos, segunda maior cidade da base do sindicato e onde se encontra a RPN (Rede Postal Noturna), responsável pela carga que é distribuída em todo o estado de São Paulo.
Os trabalhadores da RPN denunciaram que a diretoria do sindicato, se passou uma vez durante todo o ano no setor, foi muito. No entanto, entre 70% e 80% do setor, que conta com mais de cem trabalhadores apenas no turno da noite, está parado.
A paralisação na RPN impede a circulação de cargas em todo o Estado e para boa parte das principais capitais do Sudeste – Rio de Janeiro e Belo Horizonte – o que deve corresponder a cerca de 70% da carga de encomendas e correspondências que passam pelos Correios nacionalmente.
A adesão dos trabalhadores do TECA (Terminal de Cargas) de Guarulhos acontece contra a orientação do Sintect-SP, que não quer parar os setores operacionais para comprometer o mínimo possível o serviço da empresa.
Em outros setores operacionais a greve também é muito grande. No CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Saúde, responsável pela triagem e transporte de encomendas de toda a zona Sul de São Paulo e a região do ABC Paulista, a greve também atinge entre 70% e 80% dos trabalhadores, o índice de adesão. No CTE Saúde a diretoria do Sintect-SP não apareceu no setor nem mesmo para divulgar a assembleia de greve. Um total descaso. A situação da adesão à greve é muito parecida nos demais setores operacionais em São Paulo.
A paralisação dos companheiros que trabalham nesses setores demonstra a tendência de organização independente da categoria, contra a burocracia sindical, que quer quebrar a greve e não mobilizar os trabalhadores.

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