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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A greve se espalha: Setor administrativo adere à paralisação em vários estados e Adcap declara apoio à greve dos Correios


A associação que representa os funcionários administrativos, técnicos e analistas da ECT está apoiando a greve e decidiu unificar a pauta de reivindicações com a Fentect


A greve dos trabalhadores dos Correios é a maior dos últimos dez anos. A categoria está aderindo à greve de forma independente, nos setores de trabalho, contra a maioria das direções sindicais, do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), que está trabalhando para enfraquecer a mobilização. Um índice importante do tamanho da greve é a grande adesão do setor administrativo dos funcionários.
Até mesmo a Adcap (Associação dos Profissionais dos Correios), organização que representa funcionários técnico-administrativos e de nível superior e alguns funcionários de cargos mais altos na ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) reagiu aos inúmeros ataques que a direção da empresa e o governo estão colocando em prática.

Um importante apoio à greve

Em nota, a Adcap declara apoio à greve da categoria e convoca seus associados a paralisarem suas atividades.
A adesão dos funcionários do setor administrativos, técnicos e funcionários de nível superior é uma demonstração da enorme crise que tomou conta dos Correios. Há muito tempo esses setores não participavam de uma greve da categoria.
Em nota publicada no dia 14 de setembro, quando foi deflagrada a greve nacional da categoria, é dito: “a Adcap apoia o movimento grevista, repudia a proposta da empresa de aumento linear, abono e percentuais diferenciados de aumento e solicita aos seus Associados que  participem da greve e das Assembléias. Que falem com os colegas, principalmente os da área administrativa e que se manifestem nos blogs oficiais da Empresa”.
Em outra nota, do dia 16 de setembro, a Adcap afirma que 40% dos seus associados já aderiram à greve. E completa que essa adesão “é o reflexo da mudança de cultura gerada pelo desrespeito e o descaso demonstrados pela alta administração da Empresa com os técnicos, o pessoal de nível superior e o pessoal da área administrativa dos Correios. É a resposta dos empregados ao processo de desprofissionalização da ECT e da discriminação com propostas de reajustes com percentuais diferenciados.”

Categoria se une contra governo do PT

A enorme mobilização dos trabalhadores pode ser medida pela tendência à unificação da categoria. Quanto mais unificados os trabalhadores, maior é a força da mobilização e da luta. É por esse motivo, por exemplo, que a direção da empresa promove a divisão da categoria, criando uma falsa separação entre funcionários administrativos e operacionais.
Nesse sentido, o aumento linear é um golpe dos patrões para dividir a categoria. Desse modo, cada trabalhador recebe um aumento salarial diferente. A proposta apresentada pela direção da ECT, de reposição da inflação (6,87%) mais um aumento real ridículo de R$ 50 é juma tentativa de aprofundar a divisão da categoria. Para um trabalhador que recebe o salário base da empresa de R$ 850, esse aumento representa míseros 5,88% de aumento, para um salário de R$ 1.800, apenas 2,77% e para um salário de R$ 3.300, 1,51%. A política imposta pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) de reivindicar aumento em valores (R$ 400,00), ao invés de exigir índices de reposição para todos os trabalhadores é uma política conhecida de dividir a categoria e de estimular as esmolas em forma de abono.

Uma política de divisão

Quer dizer, é uma maneira dos patrões pagarem o mínimo possível para toda a categoria, um golpe dos patrões com o apoio da burocracia sindical do Bando dos Quatro. Em nota do dia 19 de setembro a Adcap defende que “que os percentuais de aumento sejam iguais para todos os empregados”.
O Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU/Conlutas – Psol) não só não divulga a posição totalmente correta da direção da Adcap, como faz circular e-mails onde levantam antigas divergências com esta entidade.
Evidente que tal política de divisão, quando a Adcap declara apoio expresso à greve, é uma orientação direta da ECT, pois não é segredo para ninguém que a empresa está atacando pesadamente os funcionários técnicos de carreira da empresa.
Somente à ECT interessa semear a discórdia com ecetistas que estão apoiando e aderindo à paralisação.
A greve vem crescendo e o número de trabalhadores que estão aderindo vem aumentando, com a entrada de outros setores. Os trabalhadores dos Correios estão colocando o governo e a direção da ECT na parede, com a maior mobilização dos últimos anos.
Por isso, convocamos todos os trabalhadores, todos os sindicatos e associações a engrossar as fileiras em um grande ato em Brasília essa semana, contra a privatização e por um aumento salarial real, contra a proposta indecente da empresa.
É necessária a unificação da greve entre todos os trabalhadores dos Correios, a categoria ecetista é uma só! Unificar a pauta de reivindicações dos trabalhadores. Por um aumento igual para todos os funcionários de 74%, contra a privatização dos Correios, que representa a destruição da empresa, pela unidade da greve, até a vitória!

- Não à privatização dos Correios;
- Ato unificado da categoria em Brasília;
- Abaixo a privatização!
- Abaixo os privatizadores!
- Greve geral até a vitória!

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