Os trabalhadores dos Correios de São Paulo, em mais uma assembléia massiva, com mais de 1.000 trabalhadores, aprovaram por unanimidade a continuidade da greve da categoria, que já dura desde o dia 14.
A greve nacional da categoria é seguramente a mais forte dos últimos anos. Em São Paulo, os trabalhadores estão se mobilizando apesar de todo o esforço (ou falta de esforço) da diretoria do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo) para desmobilizar a categoria. Todos os setores estão com o efetivo com pelo menos 70% dos trabalhadores parados. Toda a adesão à greve é resultado da iniciativa independente dos trabalhadores e de sua enorme disposição de luta.
A diretoria do sindicato, do PCdoB/CTB, não tem nenhuma iniciativa para mobilizar minimamente a categoria. Não há carros de som nos setores, não existem boletins para informar os trabalhadores, não há piquetes e não há ônibus nem perto do suficiente para levar os trabalhadores para a assembleia e os setores.
A vontade de desmobilizar é tanta que a diretoria do Sintect-SP, do PCdoB, em acordo com o Geraldinho do PSTU/ Conlutas, colocou em votação a suspensão da assembleia de amanhã. Sem nenhuma possibilidade de discussão, impedindo qualquer trabalhador que fosse contra essa proposta indecente de falar, foi aprovada a suspensão da assembleia. É mais uma maneira de suspender as atividades de greve até a próxima semana e uma manobra do PCdoB/CTB para tentar aliviar a pressão da categoria mobilizada.
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