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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Brasília: greve atinge setor de tecnologia dos Correios

Parte do setor administrativo decide aderir ao movimento da categoria, contrariando política do Bando dos Quatro de atacar a área administrativa para dividir a categoria

Junto com outros 26 estados a categoria dos Correios no Distrito Federal decretou greve a partir das 0h00 do dia 14 de setembro.
A greve teve adesão imediata dos setores operacionais, onde as encomendas são triadas por Operadores de Triagem, na garagem com motoristas e motociclistas, e pelos Centros de Distribuição com os carteiros.
Nos primeiros dias algumas agências de atendimento continuaram funcionando e, como tradicionalmente acontece, o setor administrativo, especialmente os técnicos e analistas que trabalham no Ed. Sede da Empresa em Brasília não aderiram à paralisação.
As denuncias feitas no dia 15 explicam um pouco a falta de adesão. Meia hora antes de uma assembléia prevista para acontecer na quinta-feira, os diretores foram chamados pela presidência da empresa que orientou os chefes a impedir da maneira que fosse necessária a participação do setor administrativo no movimento grevista. Ao ponto de o próprio vice-presidente da empresa percorrer diversos andares do prédio para intimidar os trabalhadores.
A direção da empresa e o governo sempre investiram na divisão da categoria. Diversos sindicatos, associações específicas, tentativas de negociações em separado, tudo isso apesar do padrão tanto de carteiros quantos de engenheiros dos Correios serem o mesmo, o governo. Esse, aliás, foi o argumento para que por muito tempo o setor administrativo não participasse ativamente da campanha salarial, apesar da negociação coletiva servir também para esses trabalhadores.
Mas um fator foi fundamental para mudar essa situação na campanha de 2011. O setor de tecnologia reconheceu que a Medida Provisória 532 aprovada pelo Congresso Nacional e que está prestes a ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff não ameaça apenas o setor operacional da empresa com as terceirizações etc. A tecnologia é um dos alvos principais da privatização dos Correios.
Por isso, a assembléia do dia 16 de setembro, com a presença de carteiros, OTTs, motoristas, atendentes comerciais e trabalhadores da área de tecnologia pode representar uma nova etapa da luta da categoria.
Por enquanto a adesão é praticamente apenas do setor de tecnologia. Mas representa um passo fundamental para que outras áreas de analistas venham aderir ao movimento.
Para garantir o sucesso dessa luta é preciso garantir a unidade da categoria, inclusive para impedir os golpes da burocracia sindical do bando dos quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) que a todo momento tenta impedir a ampliação da mobilização dos trabalhadores e defender a aprovação em Brasília do ato nacional na capital contra os ataques do Governo, no próximo dia 20. Toda força aos trabalhadores do Correios, em luta contra a privatização da empresa, por 74% de reajuste salarial; por um Correio público e estatal controlado pelos trabalhadores, através de eleição direta a todos os cargos de chefia, desde Presidente a supervisor de operações, com mandatos revogáveis pelos próprios trabalhadores.

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