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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mentira descarada: para atacar direito de greve, Paulo Bernardo declara que apenas 18% dos trabalhadores estão parados

O ministro das Comunicações, chegou ao ridículo em sua tentativa de intimidar a greve, quando todo mundo sabe que a mobilização é a mais forte dos últimos 15 anos

Como é comum acontecer quando os patrões estão morrendo de medo da mobilização dos trabalhadores, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, está atacando como pode – porém sem nenhum sucesso – a greve dos Correios. Além de ter cortado o ponto dos grevistas e estar fazendo ameaças, Paulo Bernardo disse, na última segunda-feira, que a greve dos Correios tem apenas 18% de adesão. Uma piada.

A mentira deslavada do ministro das Comunicações é uma tentativa frustrada de convencer os trabalhadores a voltar ao serviço. O problema é que a categoria sabe muito bem que essa greve é uma das maiores dos últimos anos. A adesão à greve é tão grande que a afirmação de Bernardo parece vinda de algum lunático. Os 18% de Paulo Bernardo é bem diferente da realidade. A categoria está 70% ou mais parada nacionalmente.
Inclusive se adesão fosse tão baixa, não seria necessário o mutirão nos finais de semana que o próprio Bernardo admitiu que foi feito nem o remanejamento de pessoas de setores administrativos por exemplo para cumprir funções operacionais de triagem e entrega. O pouco funcionamento da empresa é feito apenas pelos poucos funcionários que ainda não aderiram à greve e pelos terceirizados que a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), em seu ímpeto para privatizar os Correios, vem contratando desde o começo do ano.
O atraso das cargas é muito grande, haja vista que os principais setores operacionais do País estão com uma adesão que chjega aos 80%, como é o caso dos CTEs de São Paulo e Minas Gerais, da RPN (Rede Postal Noturna) de Guarulhos (SP), dos CEEs e dos CTCs.
Os “18%” de Paulo Bernardo é apenas mais uma desculpa para atacar os trabalhadores. Não podemos fazer um acordo para pagar os dias parados. Até porque, mais de 80% dos trabalhadores estão na ativa, fazendo as coisas funcionar normalmente". Está aí mais uma piada do senhor ministro das Comunicações, Paulo “Privatizador” Bernardo. A mentira serve apenas para justifica o ataque apo direito de greve dos trabalhadores.
O governo do PT mais uma vez mostra sua face mais dura contra os trabalhadores. O governo do Partido dos Trabalhadores mais um vez está atacando o direito de greve de uma categoria, como fizeram recentemente com os aeroviários, no final do ano passado, quando junto com a Justiça patronal proibiu que a categoria fizesse uma paralisação, obrigando que 100% dos trabalhadores estivessem trabalhando. O PT está promovendo a volta da ditadura.
Os trabalhadores dos Correios não devem se intimidar, como de fato não estão se intimidando. As ameaças servem apenas para tentar desmobilizar os trabalhadores e jogar junto com a burocracia sindical para tentar implantar o terrorismo entre a categoria. Prova disso são as declarações da diretoria do Sintect-SP nas assembleias (tudo o que o PCdoB fala é que a greve é muito difícil, que as famílias sofrem, que todos são guerreiros etc.) para criar um clima derrotista. É uma greve curiosa, onde a direção oficial do movimento nunca ataca os patrões.
A greve é forte, ao contrário do que diz o governo do PT. Os trabalhadores estão dispostos a arrancar as suas reivindicações e já deram mostras de que não vão se deter diante das intimidações dos patrões.

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