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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mais um Traidor: Secretário Geral do Sindicato do Paraná é comprado pela ECT em plena campanha salarial

Para desmoralizar trabalhadores dos Correios, o ex-secretário geral do Sindicato dos trabalhadores dos Correios do Paraná, Nilson Santos, do PT, se vende para direção da ECT, atacando as reivindicações dos trabalhadores, em troca de cargo na direção da empresa

O sindicalista, Nilson Santos, membro do PT do Paraná, que ocupava o cargo de secretário geral do SIntcom-PR (sindicato dos trabalhadores dos Correios do Estado do Paraná) e diretor da Fentect pelo MRL – Movimento Resistência e Luta, vendeu seus mandatos de dirigente sindical no Paraná e na Fentect para direção da ECT, em plena Campanha salarial dos trabalhadores dos Correios, para ocupar o cargo de Asget- Assessor de relações do trabalho na DR-SPI – Diretoria Regional dos Correios do Interior de São Paulo.
Nilson Santos é mais um das centenas de dirigentes sindicais dos Correios que usaram a cabeça do trabalhador como trampolim para obtenção de cargos na ECT, vendendo acordos coletivos e demais direitos da categoria ecetista.
Antes de receber o cargo, Nilson Santos, coordenava a corrente sindical dos Correios, MRL – Movimento Resistência e Luta ligada ao PT, e para conseguir o cargo, Nilson atuou defendendo dentro o MRL a defesa do Bando dos Quatro da Fentect – (PT-PCdoB-PSTU e Psol) contra qualquer iniciativa dos trabalhadores de formação de uma oposição nacional à direção da Federação.
Quando houve assinatura fraudulenta do acordo bianual em 2009, os sindicalistas do MRL foram obrigados pela pressão da categoria, a se juntar com os 17 sindicatos contrários ao acordo bianual, no entanto, Nilson Santos, conjuntamente com o PSTU atuou dentro do Bloco dos 17 sindicatos para destruí-lo, até conseguir desmoralizar completamente o Bloco dos 17 formando uma chapa nas eleições do Sindicato de São Paulo com o pai do acordo Bianual. José Rivaldo, vulgo Talibã, secretário geral da Fentect.
Depois desta eleição, o MRL reagrupou-se novamente com o Bando dos Quatro, ajudando o PT e PCdoB a expulsar no último Conrep, a Corrente Ecetistas em Luta, a fim de que a Comissão de Negociação da Fentect fosse composta apenas pelos integrantes do Bando dos Quatro.
Nilson também levou os sindicatos dirigidos pelo MRL (Paraná e Goiás) a assinar todos os últimos acordos de PLR – Participação nos Lucros e Resultados, onde a direção da ECT estabeleceu um verdadeiro ataque aos trabalhadores, exigindo metas e resultados para que o trabalhador participasse da migalha distribuída a titulo de lucro.

A compra dos sindicalistas é um ataque direto à organização dos trabalhadores

Tanto Nilson Santos, como os mais de 500 sindicalistas dos Correios que receberam cargos na direção da ECT foram comprados pela empresa para atacar o movimento sindical dos trabalhadores dos Correios, pois é nítido que a operação de corrupção feita pela direção da ECT aos sindicalistas, desde o inicio do governo Lula, tem como objetivo, usar os sindicalistas para frear a luta dos trabalhadores dos Correios por aumento de salário, melhores condições de trabalho e na luta contra a privatização da ECT.
No caso do traidor Nilson, a direção da ECT fez questão de comprá-lo em plena campanha salarial da categoria e da luta contra a privatização da ECT e da MP 532 – Medida Provisória que abre as portas para terceirização nos Correios, para neutralizar uma base sindical que nos últimos anos se opunha as traições da direção da Fentect
O reflexo deste ataque corruptor da direção da ECT é visto na greve do Paraná, onde os dirigentes sindicais que permanecem no sindicato e defenderam por 10 anos as posições de Nilson e do PT na categoria, não conseguem ter nenhuma iniciativa combativa para organizar os mais de 500 grevistas que se aglomeram todos os dias a frente do edifício sede em Curitiba.
Até mesmo, a proposta de fazer um ato em Brasília com acampamento no edifício sede, onde os paranaenses eram os primeiros a defender, a proposta é bloqueada pelo “comando de greve!” formada pelas duas alas (apoiadores do traidor e envergonhados com o traidor) que disputam o espaço deixado por Nilson no sindicato.
Diante do processo de corrupção promovido pela direção da ECT aos sindicalistas dos Correios, a fim de estabelecer acordos salariais fraudados, os trabalhadores devem denunciar amplamente os sindicalistas vendidos, a direção corrupta da ECT e os acordos fraudados estabelecidos na empresa, exigindo a revogação imediata destes acordos firmados nos últimos anos entre ECT e o Bando dos Quatro da Fentect, que estabeleceram a base para o maior ataque aos mais de 110 mil trabalhadores dos Correios que é a privatização da ECT.
Todos os trabalhadores devem ter em mente que os que caluniam o PCO e seus militantes à boca miúda na categoria, como esse cidadão, ou se venderam ou estão a ponto de ser vender para a direção da ECT por 30 moedas de prata.

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