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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Direção da empresa quer pressionar grevistas com desconto dos dias parados

A direção da ECT anunciou e antecipou a consulta dos salários dos trabalhadores onde pode se verificar desconto dos dias parados. É mais uma medida ditatorial do governo do PT-PCdoB-PMDB para tentar enfraquecer a maior greve dos últimos dez anos

O presidente dos Correios Wagner Pinheiro de Oliveira, e o ministro das Comunicações Paulo Bernardo (Comunicações), ambos do PT, anunciaram o corte no ponto dos grevistas e o fim das negociações até o encerramento da greve.
Segundo a matéria divulgada no jornal Folha de São Paulo, a direção dos Correios antecipou para os trabalhadores a consulta dos contracheques. A antecipação foi uma medida da direção da ECT para intimidar e pressionar os trabalhadores grevistas a recuarem na greve e voltarem ao trabalho.
A empresa está tomando essas medidas porque está diante da maior mobilização da categoria, e que está atingindo setores que tradicionalmente não aderem ao movimento grevista, como os trabalhadores administrativos e da área de tecnologia. A greve está fortalecida também em locais importantes, que estão sob assédio permanente dos chefes, como as grandes concentrações de trabalhadores dos complexos operacionais e centros de triagem.
Com isso, os trabalhadores acuaram a direção da ECT e o governo federal, que querem tomar medidas ditatoriais, para passar por cima da mobilização dos trabalhadores e tentar intimidar o movimento.
Os trabalhadores devem saber que essas medidas não são adotadas porque a empresa está forte, e sim justamente o contrário, porque a greve está forte. A direção da ECT e o PT estão colocados contra a parede e a ditadura do corte de ponto só mostra o desespero da empresa diante do tamanho da greve.
O corte de ponto é um ataque a todos os trabalhadores, não somente dos Correios, mas de todo o país porque fere um direito previsto na constituição, que diz todo e qualquer trabalhador poderia paralisar suas atividades como forma de protestar por seus direitos.
A única maneira de combater o desconto dos salários dos trabalhadores é continuando a greve e fortalecendo ainda mais o movimento para derrotar as medidas ditatoriais da direção da ECT e do governo federal.

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