Mais de 200 trabalhadores aprovam em assembleia a greve geral da categoria e que o Sindicato de Campinas custeie vários ônibus para a categoria ir a Brasília nos dias 19 e 20 manifestar ao governo de Dilma Rousseff a contrariedade à privatização da ECT e à sua política de arrocho salarial
Nesta terça-feira, 13, os trabalhadores dos Correios da região de Campinas, interior de São Paulo, realizaram assembléia geral da categoria para dar uma resposta à política de arrocho salarial e privatização do governo Dilma Rousseff (PT-PMDB e PCdoB) e da direção da ECT.
Numa assembléia com mais de 200 trabalhadores, a categoria campineira decidiu paralisar por tempo indeterminado os serviços na empresa, levantando na assembléia que a paralisação teria um caráter não apenas de campanha salarial, mas principalmente, para denunciar à população a privatização dos Correios levada à frente pelo governo do PT.
Vários trabalhadores usaram a palavra na assembléia para ridicularizar a proposta salarial da ECT e ao mesmo tempo levantar questões que os ecetistas reivindicam para combater a privatização dos correios, como por exemplo: a distribuição da correspondência pela manhã, a data base para o mês de dezembro, o fim das terceirizações, contratação imediata de no mínimo 35 mil trabalhadores e a revogação completa da MP 532, que prepara os Correios para substituição ampla dos trabalhadores por mão de obra terceirizada.
Diante do caráter altamente combativo dos trabalhadores presentes nesta assembléia, a proposta mais comemorada pela categoria campineira foi a de que os trabalhadores em greve em Campinas e região irão se somar a outros trabalhadores dos Correios de outros estados para invadir Brasília nos dias 19 e 20 de setembro e realizar manifestações na capital do Congresso Mensalão para denunciar ao povo brasileiro o roubo do patrimônio nacional que está sendo feito através da aprovação da MP 532 e todo processo de privatização dos Correios.
A assembléia aprovou que a direção do Sintect-Cas deverá dispor de quantos ônibus forem necessários para esta atividade, a fim de que os trabalhadores possam lutar de fato contra a MP 532 e a privatização da ECT.
Também foi aprovado na assembléia de Campinas, que se for necessário, os trabalhadores desta região irão para São Paulo intervir junto à categoria da capital, para impedir que os sindicalistas traidores do Sintect-SP, ligados ao PCdoB, quebrem o movimento de greve da categoria para ajudar os planos privatizadores e de ataque aos Correios da direção da ECT e do governo da Dilma Rousseff do PT.
-Abaixo a política de abonos e migalhas da ECT, 74% de reajuste já;
-Abaixo a MP 532 do governo de Dilma Rousseff do PT e todo processo de privatização da ECT;
-Todos a Brasília nos dias 19 e 20 de setembro;
-Por um correio público, estatal, controlado pelos trabalhadores através de eleições diretas a todos os cargos de chefia, desde presidente a supervisor de operações, com mandatos revogáveis pelos próprios trabalhadores.
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