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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Trabalhadores denunciam a política da direção dos Correios para tentar diminuir o impacto da greve



Trabalhadores do Edifício Sede da Empresa Brasileira de Telégrafos denunciaram as manobras do presidente da empresa, Wagner Pinheiro, para tentar diminuir o impacto da greve.
A empresa está incentivando trabalhadores analistas a trabalharem dobrado e cobrir áreas que não são da sua competência, como a área operacional (triagem de cartas, distribuição de cartas e triagem de encomendas), durante os dias da semana e nos fins de semana.
Esta sendo ofertado a esses funcionários uma hora extra que ao final do dia chega a equivaler R$ 600,00, quase o salário mensal do carteiro e do operador de triagem e transbordo (OTT), R$ 800,00.
Quer dizer, a empresa tem dinheiro para pagar a alguns funcionários que estão cumprindo a função de carteiros e OTT´s por um dia de trabalho o equivalente ao que estes últimos ganham no mês inteiro e cinicamente insiste em dizer que não tem condições para aumentar o salário dos trabalhadores.
 Outros funcionários denunciaram que os recém contratados estão sendo estimulados a trabalhar dobrado, o que está sendo chamado cinicamente de “voluntariado em defesa dos Correios” para suprir o trabalho da área operacional que está em greve.
Para algumas funções, como motorista, os Correios colocaram terceirizados para realizar uma parte das entregas de encomendas. Tudo isso está sendo feito pela direção da empresa para tentar com todas as manobras possíveis diminuir o impacto da greve, cuja adesão é massiva.
Os trabalhadores da tecnologia que realizaram uma paralização tiveram o dia de trabalho descontado e há uma ameaça muito grande para que eles não entrem na greve de fato. Alguns denunciaram que há o temor de acontecer o que ocorreu durante a greve de 1994, quando o setor de tecnologia, na ameaça da terceirização, resolveu aderir à greve da categoria e todos que aderiram foram demitidos.
Desde então foi implementada uma medida que fornece uma função a quase metade dos funcionários do Ed. Sede, aumentando o salário em R$ 1.000,00 aproximadamente, cujo objetivo é evitar que eles façam greve. Segundo a empresa, todos que tem função não podem fazer greve, sob pena de perdê-la.
Essa política da ECT é de superexploração dos trabalhadores, de constante assédio moral e de desrespeito aos direitos trabalhistas, como o direito de greve.

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