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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lutar contra a privatização: Todos à Brasília fazer um grande ato unificado da categoria para pressionar a direção dos Correios e o governo

A tarefa do momento está clara: pressionar o governo e a ECT a negociar, a pagar os dias parados e a atender as reivindicações


A greve dos trabalhadores dos correios encontra-se em um momento decisivo.
Os trabalhadores de todo o país entraram massivamente em greve e acuaram a empresa que não sabe como responder à greve.
As direções sindicais ligadas ao governo do PT e do PCdoB entraram na greve completamente a reboque do movimento realizado pelos próprios trabalhadores e dão uma espetacular manifestação de impotência política.
Incapazes de desenvolver o movimento como movimento ativo, de luta, de protesto de rua, tentaram a via da conciliação com a direção da empresa e do governo rebaixando a pauta na esperança de fazer o governo negociar, levando em consideração a sua boa vontade.
Bobagem maior, impossível. A tentativa terminou não só em fiasco como em ridículo. A empresa sequer deu resposta à “boa vontade” dos sindicalistas conciliadores. Fica claro que a empresa não quer meia rendição, que rendição incondicional.
Agora, os sindicalistas estão sem fórmulas mágicas e seus habituais truques de ilusionismo não convencem ninguém: nem a empresa e menos ainda os trabalhadores.
Para qualquer pessoa que esteja analisando seriamente esta greve, a solução para a situação é absolutamente clara. É preciso aumentar a pressão para forçar a empresa, já acuada por um greve de duas semanas a ceder.
Ela pode ceder e os trabalhadores têm condições de sair vitoriosos.
Os trabalhadores, por sua vez, estão sedentos por ação, por realizar uma greve mais vigorosa, mais ativa. As passeatas da sexta-feira passada mostraram isso acima de qualquer dúvida, apesar do fato de que foram convocadas para evitar uma ação unitária da categoria contra o governo.
O dilema dos sindicalistas do Bando dos Quatro está em que eles colocam as eleições e os seus cargos no governo acima do interesse dos trabalhadores. Isso não se dá por acaso. O seu governo e os seus interesses são contrários aos dos trabalhadores porque estão subordinados aos interesses dos banqueiros e dos grandes empresários.
Eles temem o ato em Brasília porque o ato seria uma denúncia do governo do PT, mas não só isso, representaria um enfrentamento entre a classe trabalhadora e o governo, ao contrário dos atos promovidos pela direita contra a corrupção. Os trabalhadores são a base fundamental do atual governo e o choque com essa base somente pode ser muito duro para o governo do PT.
Esse dilmema, porém, não é o nosso, não é o dos trabalhadores. Os trabalhadores não têm cargo no governo e nem estão preocupados com as eleições. Estão preocupados com a sua vida, o seu salario, as suas necessidades, não com as necessidades do PT, do PCdoB e dos seus aliados burgueses.
Por isso, todos os sindicatos, diretores de sindicato, militantes do movimento sindical e em última instância, todos os trabalhadores em greve devem exigir imediatamente a realização de um grande ato em Brasília dirigido contra a direção da empresa e contra o governo do PT-PCdoB-PMDB.
A hora para dar um xeque-mate na direção da ECT é agora e quem sabe, faz a hora.
Todos a Brasília.

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