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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Contratação já de 35 mil ecetistas. Terceirização é escravidão e privatização

O expressivo aumento de trabalhadores terceirizados nos Correios é o resultado direto da política de privatização da empresa, explorando mais os trabalhadores para aumentar os lucros dos capitalistas

A direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) começou a terceirizar os serviços desde o início dos anos 90, com a terceirização de funções que não eram consideradas com atividades-fim: limpeza e alguns setores administrativos principalmente. Com a perpetuação das ACFs (Agências de Correios Franqueadas) a terceirização chegou aos atendentes comerciais contratados pelos empresários que detêm o direito das franquias.
Todo esse processo faz parte de um ataque geral do governo, dos capitalistas e da direção dos Correios em seu desejo antigo de privatizar a empresa e distribuir seus lucros para os parasitas nacionais e estrangeiros.
É por esse motivo que recentemente a terceirização está tomando conta da ECT. No momento em que o governo e a direção da ECT, do PT, estão colocando em prática de maneira decisiva a privatização. A mudança no estatuto da empresa, aprovado pelo Congresso Nacional e assinado por Dilma Rousseff, abre o caminho para a distribuição do dinheiro público aos capitalistas, através da constituição de empresas subsidiárias e da possibilidade dos Correios serem sócios de empresas privadas. Um dos principais resultados dessas mudanças é a terceirização. Desde o final do ano passado, a terceirização tomou conta da empresa nas funções de atividades-fim. São centenas de terceirizados e MOTs (Mão de Obra Temporária) cumprindo o serviço dos OTTs e carteiros.
Para privatizar a empresa é necessário aumentar a exploração dos trabalhadores. Por isso, a categoria está sofrendo com o corte de direitos, como é o caso do convênio médico, com o excesso de serviço e a falta de funcionários. A direção da ECT passou mais de dois anos sem concurso público apesar da falta de mão de obra ser clamorosa, enquanto isso aumentava o número de terceirizados.
A terceirização é um dos maiores ataques dos capitalistas para aumentar a exploração e assim, aumentar seus lucros. Os companheiros terceirizados não têm os mesmos direitos e não há nenhum comprometimento de que recebem os mesmos salários dos concursados. Prova disso é que, desde que a terceirização aumentou na empresa, já são centenas de casos de empresas fantasmas contratadas pela direção da ECT que não pagam os salários e atrasam os vales alimentação e transporte dos trabalhadores. Isso acontece com praticamente todas as empresas terceirizadas. O terceirizado não tem sindicato e não pode se organizar, o que também aumenta a escravidão dos trabalhadores.
Um verdadeiro descaso com os trabalhadores que prova que a terceirização não é nada mais do que a escravidão em larga escala.
Os trabalhadores dos Correios devem rejeitar a terceirização, que representa o ataque final à categoria. Os planos da direção da empresa são claros: trocar os concursados pelos terceirizados.
Por isso, é necessário defender o fim da terceirização como forma de lutar também contra a privatização. Para isso, a reivindicação dos trabalhadores é a imediata contratação de pelo menos 35 mil trabalhadores concursados e a incorporação de todos os terceirizados que já estão trabalhando e que a ECT arque com os prejuízos causados contra os trabalhadores terceirizados pelas empresas fantasmas que ganham a licitação de ECT para roubar esses companheiros.

- Não à terceirização, terceirização é escravidão;
- Derrotar a privatização;
- Contratação de 35 mil novos concursados;
- incorporação imediata dos terceirizados que já estão trabalhando na empresa.

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