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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Central de Atendimento ao Cliente dos Correios: atendentes da CAC estão sendo desviados do serviço pela chefia

Os trabalhadores da Central de Atendimento dos Correios estão submetidos a um regime de opressão dos supervisores e estão sendo obrigados a ir trabalhar em outros setores por conta da greve

Na Central de Atendimento ao Cliente dos Correios (CAC), os trabalhadores estão submetidos à maior pressão dos supervisores e da gerência a um regime típico das empresas de telemarketing.
A opressão contra os trabalhadores é tanta que até a ida ao Banheiro é controlada a cada segundo pela chefia. A maioria desses companheiros tem inclusive um regime de trabalho deferente dos demais trabalhadores dos Correios. Um regime de seis horas de trabalho por dia, com direito a apenas 20 minutos de “almoço”. Muitos trabalhadores chegam a adoecer por terem que fazer sua alimentação em tão pouco tempo. Isso sem falar em outras doenças típicas em empregados de telemarketing.
Esses atendentes são trabalhadores concursados que passaram no concurso público dos Correios para trabalhar como atendentes comerciais. Hoje, a CAC tem cerca de 500 funcionários trabalhando em São Paulo, no edifício do Jaguaré. O regime de trabalho extremamente opressor e o fato de que o setor é muito novo, ou seja, sem experiência, está dificultando os trabalhadores de se mobilizarem nessa greve.
A empresa está se aproveitando disso para aumentar ainda mais a exploração dos atendentes. Pelo menos metade dos funcionários da CAC, o que corresponde a cerca de 200 pessoas, foram mandadas para outros setores desempenhar funções que não são as suas. Há atendentes trabalhando como carteiros e OTTs, para aliviar, ainda que sem muito sucesso, a carga que está parada nos setores.
Além de serem obrigados a ir trabalhar em diversos setores, inclusive distantes do Jaguaré, a direção da empresa está prometendo pagar R$ 60 por dia para esses trabalhadores furarem a greve. Uma tentativa rasteira de corrupção como é comum entre os dirigentes da ECT. É importante deixar claro a esses trabalhadores que não há nenhuma garantia de que esse dinheiro será pago, assim como já ocorreu em outras ocasiões. Na realidade, os patrões estão usando esses trabalhadores para furar a greve da categoria.
Os funcionários da CAC também denunciam que, assim como ocorre em todos os setores, a diretoria do Sintect-SP (PCdoB/CTB) não aparece no setor para informar, esclarecer e ajudar esses trabalhadores.
Chamamos os atendentes da CAC a não aceitar o assédio moral da chefia. É necessário organizar esses trabalhadores para a mobilização e convocá-los a parar suas atividades para engrossar as fileiras dos grevistas. O regime de trabalho opressor na CAC só será quebrado através da unificação desses atendentes com os demais setores da categoria.

- Ampliar a greve, por 74% de reajuste;
- Greve até a vitória

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