A Corrente Ecestistas em Luta está organizando hoje em São Paulo a Plenária Nacional da Oposição. Dezenas de trabalhadores vindos de vários estados como Minas, Paraíba, Brasília, São Paulo etc., estarão presentes na atividade, que reúne aqueles que querem organizar de verdade a luta contra os ataques do governo Dilma Rousseff
Nos últimos anos os trabalhadores acompanharam uma série de ataques promovidos pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), que entre outras coisas, aprovou o PCCS da escravidão, que abriu caminho para privatização e que foi o responsável pelo cargo amplo, obrigando os trabalhadores a cumprirem funções diferentes daquelas para as quais foram contratados. Isso sem falar no Banco de Horas, acordo bianual, intervenção judicial nos sindicatos etc.etc.etc. Como se vê, a lista de traição cometida pelos sindicalistas é ampla, inclusive não é segredo para ninguém que todos esses ataques promovido pelo Bando dos Quatro contra os trabalhadores é negociado abertamente com o governo e a empresa em troca de cargos e privilégios.
No caso da privatização dos Correios a política de traições não foi diferente, pelo contrário. O PSTU deu início, no meio do processo de ataques do governo, no momento em que a categoria deveria mais do que nunca se unir para organizar a luta nacional contra a privatização da ECT, uma campanha divisionista, de romper com a Fentect para criar uma federação anã, composta por meia dúzia de sindicatos, que juntos não correspondem nem a 10% da categoria.
Querer dividir a categoria num momento que a unidade é crucial para organizar a luta dos trabalhadores nacionalmente é um crime contra os trabalhadores.
Outra aberração proposta pelo bando dos Quatro para visivelmente facilitar a privatização dos Correios foi o turismo que esses sindicalistas realizaram em Brasília e a aliança com os políticos burgueses. Ou seja, ao invés de organizar os trabalhadores, mobilizar a categoria em cada setor de trabalhado, o Bando dos Quatro procurou de todas as formas ocultar a privatização, os trabalhadores sequer sabiam da votação da Medida Provisória. Enquanto isso, os sindicalistas vendidos ao governo iam à Brasília fazer lobby com os parlamentares e negociar seus cargos dentro da empresa.
Está na ordem do dia organizar uma ampla mobilização nos setores de trabalho contra a privatização
O histórico de traições do Bando dos Quatro contra os trabalhadores deixa evidente a necessidade de organizar uma ampla mobilização da categoria de forma independente dos meninos de recado da empresa e do governo.
Está na cara que nem a Fentect, muito menos a federação anã do PSTU, irá organizar qualquer luta contra a entrega da ECT para os capitalistas internacionais.
Os trabalhadores não só não podem como não devem confiar sua mobilização nas mãos daqueles que sempre jogaram no time dos patrões. A luta tem que ser organizada pelos trabalhadores, por aqueles que de fato querem impedir que os Correios sejam privatizado e que milhares de funcionários percam seus empregos. Não podemos permitir, como pretende o governo e a burocracia sindical, que a privatização seja imposta goela abaixo da categoria sem que haja qualquer luta.
Os trabalhadores dos Correios devem se organizar em um movimento unitário, que agregue todos os trabalhadores ecetistas, em todos os estados e em cada local de trabalho. Apenas dessa forma, por meio da organização e unidade da categoria é que a privatização conseguirá ser impedida.
A luta e a mobilização dos trabalhadores são a única linguem que os patrões conhecem, por isso os ecetistas devem tomar todas as medidas, inclusive as mais radicalizadas, para impedir na pratica que esse ataque brutal do governo do PT sejam barrado.
Essa é a tarefa central do movimento nesse momento e esse é o objetivo da Plenária Nacional da Oposição, ou seja, organizar a luta cotidiana nos setores de trabalho para impedir o avanço da privatização da maior empresa estatal em número de funcionários.
Nesse sentido, a Corrente Ecetistas em Luta, faz um chamado ao rompimento com os bloqueios que a burocracia sindical está impondo para que não haja uma luta efetiva contra esse que é um dos maiores ataques contra a classe operária de todo o Brasil. Está na ordem do dia organizar uma oposição nacional que, por um lado organize a luta real contra os ataques dos governos e dos patrões, e por outro, mobilize a categoria contra as traições promovidas pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol).
O primeiro passo para que essa luta seja vitoriosa é organizar nacionalmente uma greve forte, unificada, para o próximo dia 14.
- Greve geral da categoria contra privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados;
- Campanha nos Correios e junto a toda a população trabalhadora contra a Privatização dos Correios, abaixo a política de privatização do Governo Dilma Rousseff do PT-PMDB e PCdoB através da Medida Provisória 532;
- Contratação de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público sem a farsa do teste de aptidão;
- Fim do trabalho nos finais de semana, com a incorporação dos 15% aos salários de todos os trabalhadores;
- Jornada de 35 horas semanais; sem redução dos salários;
- Fim do excesso de serviço com redistritamento dos setores feito pelos próprios trabalhadores;
- Não à retirada do convênio médico dos trabalhadores do Correio, decisão que a empresa vem colocando em prática, através da restrição de guias médicas, do cancelamento de hospitais e clínicas conveniadas e das limitações para realização de exames e cirurgias.
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