Trabalhadores do CDD Santa Efigênia denunciam truculência, gritos e arrogância da chefia em Belo Horizonte

Não é de hoje que o chefe do CDD santa Efigênia vem tratando os trabalhadores como se fossem seus empregados particulares
 

Não é de hoje que o chefe do CDD santa Efigênia vem tratando os trabalhadores como se fossem seus empregados particulares.

Pior: como se fossem seus escravos. Os trabalhadores têm denunciado que o chefe daquela unidade se dirige a eles aos gritos quando tem que resolver algum serviço mais problemático ou repassar alguma ordem. O despreparo, a falta de educação e a truculência do chefe viraram rotina no CDD.

O tom ameaçador do chefe está criando uma tensão cada dia maior entre os mais diversos companheiros de trabalho. Ninguém agüenta mais o tratamento desrespeitoso do chefe.

Qualquer dia desses alguém se irrita e sai no braço com o prepotente chefe. Todo mundo sabe que o serviço está aumentando e a turma tem acumulado doenças de todo tipo e ninguém está em condições mais de trabalhar duas horas extras diárias, inclusive em finais de semana, com dobras e “enxeção de saco” das chefias.

No CDD Santa Efigênia até horário de almoço vem sendo regulado pelo chefe opressor (e este abuso está acontecendo em outras unidades também). Os trabalhadores estão se desdobrando para dar conta do recado, mas é serviço que não acaba mais.

Nem mesmo a reivindicação de efetivação dos poucos carteiros que dizem que foram aprovados no concurso público a ECT quis efetivar. Enquanto isso, a conversa é de que vai aumentar a contratação de MOT’s, apesar das empresas terceirizadas, como a Worktime, dar sistematicamente o calote na galera.

A privatização da ECT já foi aprovada pelo Senado traíra, mas a turma está a fim de encarar a parada contra o arrocho salarial e a perspectiva de perda dos seus empregos.

Os trabalhadores do CDD Santa Efigênia deixam um alerta para a direção da ECT de que ninguém vai aceitar a ser tratado como palhaço, muito menos como escravo pelo chefe ditador e ficar por isso mesmo não. A companheirada vai reagir e fazer da greve geral do dia 14/09 (quarta-feira próxima) a grande resposta a tanta safadeza dos que estão nos oprimindo e querem vender a ECT para a iniciativa privada a fim de nos ver no olho da rua.

Chega de truculência! Não ao excesso de serviço nos correios! Queremos trabalhar para viver e não viver para trabalhar! Não à privatização da ECT. Todos à greve geral e à assembléia do dia 13 de setembro!