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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lideres das bancadas: veja aqui um breve resumo dos escândalos de corrupção envolvendo os senadores que autorizaram a privatização dos Correios

No último dia 31, os senadores lideres de bancadas autorizaram a privatização dos Correios por meio de uma votação simbólica da Medida Provisória 532. Esse políticos corruptos que assinaram a entrega da ECT para os capitalistas internacionais já foram alvos de diversos escândalos de corrupção. Acompanhe um breve histórico da roubalheira promovida por esses senadores



Romero Jucá (PMDB), líder do governo no Senado

Em 2005, o então ministro da Previdência foi acusado de entre 1994 e 2002, ter passado boa parte do seu patrimônio para o nome de parentes e amigos, obviamente, por ter adquirido tal patrimônio às custas do erário público.
No mesmo ano Jucá foi acusado pela Controladoria Geral da União (CGU) de desviar R$ 857 mil, aproximadamente um terço dos R$ 2,8 milhões de verbas federais transferidas para 20 projetos no município de Cantá, em Roraima, entre 1998 e 2002.
No ano de 2006 uma investigação do Ministério Público de Roraima sobre um contrato entre a Prefeitura de Boa Vista, na gestão de Teresa Jucá, mulher do senador, e a Cooperativa Roraimense de Serviços mostra que funcionários contratados para prestar serviços ao município teriam sido usados como cabos eleitorais da campanha de Jucá para senador.
O mais recente envolvimento em corrupção é no Ministério da Agricultura, sendo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) utilizada para explícito desvio de recursos.
O esquema de corrupção foi denunciado por Oscar Jucá Neto, o Jucazinho, irmão do senador Romero Jucá, líder do governo no Senado. Jucazinho foi exonerado na semana passada do cargo de diretor financeiro da Conab. A demissão aconteceu depois de VEJA revelar que ele havia autorizado um pagamento de 8 milhões de reais a uma empresa-fantasma que já foi ligada à sua família e que hoje tem como “sócios” um pedreiro e um vendedor de carros - laranjas dos verdadeiros donos, evidentemente.

Humberto Costa, líder do PT
Em 2006 o senador foi denunciado a justiça juntamente com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, por corrupção passiva e formação de quadrilha no caso da Máfia dos Vampiros. Delúbio foi denunciado ainda por lavagem de dinheiro. Outras 31 pessoas também foram denunciadas por integrar a máfia, que lucrou com a venda superfaturada de remédios. Segundo o procurador que o acusou, há comprovações de que o ex-ministro tinha conhecimento, participava e dava respaldo a servidores envolvidos no esquema. Segundo a procuradoria, Costa tinha ligação direta com Luiz Cláudio da Silva, ex-coordenador de Recursos Logísticos do Ministério da Saúde. Silva assinava contratos e decidia a respeito de licitações, despachando direto com o então ministro da Saúde Humberto Costa.

Renan Calheiros, líder do PMDB
Um conjunto de denúncias de corrupção atingindo Renan Calheiros ocupou as manchetes da imprensa brasileira em 2007. O caso foi chamado de Renangate, neologismo aludindo ao escândalo do Watergate e outros que usaram a mesma terminação -gate. A crise começou em 25 de maio, com a circulação da notícia sobre o pagamento da empresa Mendes Júnior à ex-amante de Renan, e perdurou até 11 de novembro, quando ele renunciou à Presidência do Senado.
As denúncias começaram com a revelação de que a empreiteira Mendes Júnior pagava 12 mil reais por mês à jornalista Mônica Veloso. Mônica havia sido amante de Renan e tivera um filho com ele. A partir de então, uma seqüência de denúncias na mídia relatou: a compra de rádios em Alagoas, em sociedade com João Lyra, em nome de laranjas; o ganho com tráfico de influência, junto à empresa Schincariol, na compra de uma fábrica de refrigerantes, com recompensa milionária; o uso de notas fiscais frias, em nome de empresas fantasmas, para comprovar seus rendimentos; a montagem de um esquema de desvio de dinheiro público em ministérios comandados pelo PMDB; e a montagem de um esquema de espionagem contra senadores da oposição ao governo Lula. Ao todo, houve seis representações no Conselho de Ética do Senado, por seus pares, pedindo a cassação de Renan. Sob pressão do público, Renan desistiu da presidência, embora sem abandonar o mandato.

Gim Argello, líder do PTB
O senador responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal por apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Gim Argello enriqueceu da noite para o dia desde que entrou na política do Distrito Federal, tendo seu patrimônio alcançado um bilhão de reais em 2009.

Magno Malta, líder do PR
Em 2006, seu nome foi envolvido na lista de políticos que desviaram recursos públicos destinados para compra de ambulâncias no Ministério da Saúde e foi indiciado pela CPI dos Sanguessugas.

Demóstenes Torres, líder do DEM
O senador tem inquérito tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime contra a pessoa. Ele é acusado de ameaça à liberdade individual, de acordo com o inquérito 2436, aberto pela delegacia de polícia de Anápolis. O caso teve origem em uma discussão do senador por questões eleitorais.
O ex-governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que perdeu o cargo e foi expulso do DEM, acusado de corrupção no chamado “mensalão do DEM”, denunciou que o presidente do DEM, senador José Agripino (RN) e seu líder no Senado, senador Demóstenes Torres (GO), se beneficiaram de dinheiro ilegal do esquema.

Fernando Collor, senador eleito pelo PRTB
Collor entrou para a história do país como o primeiro e único presidente a sofrer impeachment. Em 1992 ficou provado que Fernando Collor, com o apoio de seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, montou uma grande rede de corrupção que realizava o desvio de verbas públicas e o tráfico de influência política. Tal plano de corrupção ficou conhecido como “Esquema PC”.
Em uma última tentativa de escapar das denúncias, Collor teria reunido um conjunto de documentos que provariam a origem lícita de seus recursos financeiros. O secretário Cláudio Vieira alegou que as verbas vinculadas ao presidente foram obtidas por meio de um empréstimo contraído junto a doleiros uruguaios. Dias depois, a história foi desmentida pela secretária Sandra de Oliveira e o novo escândalo ficou conhecido como “Operação Uruguai”.

Mário Couto (PSDB), líder da minoria do senado
Sonegação fiscal, fraudes em licitação e na folha de pagamento, brigas de família, chantagem e ameaças, compõem o escândalo de corrupção na Assembléia Legislativa do Pará (ALEPA).
Uma carta apreendida em um mandado de busca e apreensão na casa da ex-servidora da Assembléia, Daura Hage, abriu uma nova frente de investigação  que envolve o ex-presidente da ALEPA, hoje senador Mário Couto (PSDB/PA) e sua filha, a deputada estadual Cilene Couto (que foi chefe da auditora da ALEPA na gestão do pai).
O Ministério Público já apurou que entre os anos de 2005 e 2006, cinco empresas de parentes de Daura Hage faturaram cerca de R$ 8 milhões em contratos com a casa. Concorrências montadas e notas fiscais sem recolhimento de impostos estão entre as irregularidades já constatadas e o principal beneficiado seria o senador Mário Couto.

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