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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Paraíba: categoria rejeita categoricamente tentativa divisionista de enfraquecer a greve nacional da categoria, no dia 14

Diretoria do Sindicato, dirigida pelo PSTU/Conlutas, é derrotada na assembleia, mesmo tentando agredir delegado sindical, que protestou contra a divisão da categoria

Ontem realizou-se assembleia da categoria, onde foi discutida proposta de uma parcela minoritária da diretoria do sindicato de antecipação da greve do dia 14 para o dia 31. Esta proposta que claramente divide a categoria, enfraquecendo a paralisação nacional já definida para o dia 14 de setembro, é uma política deliberada do PSTU/Conlutas de atacar a greve nacional da categoria, só que com argumentos...supostamente de esquerda. A proposta é defendida por uma minoria de diretores ligados ao PSTU/Conlutas, os quais detém cargos importantes nas diretorias dos sindicatos de Pernambuco, São José dos Campos, Paraíba, Amazonas e apoiadores da Conlutas no Rio Grande do Sul.
Estes sindicalistas, apesar de minoria em suas diretorias, usam o poder dado pela legislação trabalhista (totalmente voltada para a burocratização dos sindicatos) aos cargos de presidente ou secretário geral do sindicato e tesoureiro para falar em nome de toda a diretoria ou da categoria, apesar de não representarem, de forma nenhuma, a opinião da maioria.
Na categoria do Correio esta prática do PSTU/Conlutas não é novidade. Todas as grandes perdas da categoria foram feitas através de ataques feitos pelo PCdoB/PT abertamente em prol da empresa e por propostas que, parecendo de esquerda (apesar de serem totalmente patronais), só facilitaram a ação do PT/PCdoB e, obviamente, da direção da empresa.
Assim aconteceu na assinatura do PCCS da escravidão, onde PT/PCdoB impuseram a legalização do cargo amplo na base da mais completa corrupção e distribuição de cargos para os negociadores e o PSTU/Conlutas (através do seu líder conhecido como Jacaré) dizendo que o PCCS tinha sido aprovado democraticamente...nas assembleias de mentirinha onde só falam os apadrinhados da direção da ECT, que isso seria democracia operária e outras barbaridades visando enganar os menos esclarecidos.
Nesta campanha salarial a tática de atacar a greve geral do dia 14 com colocações abertamente patronais, pela direita, e ataques feitos pelos supostos defensores dos trabalhadores, com argumentos que aparentam ser de esquerda está em pleno desenvolvimento. 

Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) está contra a greve dos trabalhadores

O Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) atuam unitariamente contra qualquer medida efetiva de mobilização e organização da greve do dia 14, chegando ao extremo no caso do PSTU/Conlutas de propor abertamente o cancelamento da greve, uma vez que público e notório que uma greve realizada no dia 31, por pouquíssimos sindicatos do nordeste dividindo o movimento nacional não teria a menor condição de sair vitorioso.
Na assembleia do sindicato da Paraíba vários trabalhadores se opuseram frontalmente ao cancelamento da greve do dia 14, com a ilusão (cinicamente disseminada pelo PSTU/Conlutas) de que no dia seguinte seria possível derrotar a privatização com a divisão da categoria através de uma greve convocada de um dia para outro.
As intervenções principalmente dos companheiros de Campina Grande e João Pessoa foram todas propondo buscar uma unidade com os outros Sindicatos que estão dispostos a lutar como é o caso do SINTECT-MG para unificar uma grande greve por tempo indeterminado a partir do dia 14 de setembro.
Na assembléia do dia 23 de agosto parte da direção deste Sindicato já queria empurrar “goela a baixo” dos trabalhadores a antecipação da greve para o dia 31 de agosto o que foi totalmente descartado naquela ocasião pelos trabalhadores, visto que uma greve sem o principio básico da luta que é a união nacional da categoria, mobilização na base e até da população que pode ser uma forte aliada da categoria contra a privatização não teríamos nenhuma chance de sucesso.
Depois do total apoio pela unidade dos trabalhadores em torno da greve no dia 14 de setembro um companheiro de Campina chamado João Paulo que compunha a mesa foi atacado pessoalmente pelo secretário geral do SINTECT-PB, conhecido como Emanuel Ditadura por mais de 10 minutos, repetindo os pesados ataques que frequentemente faz a qualquer pessoa que não se submeta a ser seu capacho.
Depois de mais de 10 minutos de acusações totalmente infundadas, de caráter claramente pessoal, para tentar calar a discordância do companheiro em relação à proposta de cancelamento da greve do dia 14, o mesmo Emanuel Ditadura simplesmente impediu que o companheiro sequer tivesse direito de resposta.
O trabalhador João Paulo do CDD Centro de Campina Grande que, inclusive, é representante sindical no seu local de trabalho foi ameaçado fisicamente por Emanuel Ditadura quando protestava pelo direito de se defender das acusações feitas, na frente de todos que estavam lá, gerando verdadeiro tumulto na assembleia, uma vez que o protesto se generalizou contra o comportamento conhecido de Emanuel Ditadura.
Debaixo de vários protestos e da indignação por parte dos trabalhadores que estavam defendendo o direito do companheiro de se falar acabou a assembleia, tendo sido aprovada esmagadoramente a manutenção da greve no dia 14.

Ameaças e tentativas de agressão: o modus operandis da burocracia sindical

É importante esclarecer que não é a primeira vez que acontece depois de uma derrota da política de divisão do movimento imposta pela política do PSTU/Conlutas Emanuel Ditadura apelar para tentar se manter no sindicato, apesar da impopularidade de suas posições.
Ele já ameaçou inclusive publicamente de agressão companheiros  tanto de Campina Grande quanto de João Pessoa. Esta situação não pode perdurar dentro do sindicato. Todas as assembleias do sindicato acabam em tumulto pelas conduta do impopular Emanuel Ditadura. São tentativas de agressão, acusações e calúnias maldosas e violentas para acabar com a discussão através da intimidação daqueles que não se sujeitam a este tratamento humilhante.
Fazemos um chamado aos diretores do sindicato para não mais aceitar esta verdadeira ditadura dentro do sindicato. Não é possível falar em luta contra o governo e a ditadura da direção da empresa, quando dentro do sindicato são cordeiros intimidados, por medo de tomar decisões que contrariem a lei do latifúndio, apesar de público e notório que a categoria repudia a ditadura dentro do Sintect-PB e o seu ditador Emanuel.

- Abaixo à ditadura dentro do Sintect-PB
- Sindicato não é fazenda, onde o latifundiário faz o que quer, nem trabalhador é gado, para ser toado por qualquer peão!
- Quem manda no sindicato é a categoria, por isso vamos a luta para organizar de verdade uma grande paralisação no dia 14 de setembro.

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